Rendo-me à devassidão –
Ao que o teu corpo me provoca,
Deixando-me louca.
Entorpecendo os sentidos,
Em adoração ao pecado –
Devoção ao pervertido.
Na libido –
É tudo tão sincronizado.
Na maioria das vezes,
Permitido.
Em uma dança sinuosa,
Demonstrando elasticidade.
Excitação harmoniosa,
De movimentos acrobáticos -
Voluptuosidade.
A mercê, todos os buracos,
Na inércia dos solavancos –
Emanando fluídos.
Transmutando encaixes corporais,
Nos ritmos anais.
Na gangorra, pendendo de prazer,
O tesão na miscelânea.
Impregnando de desejo,
As pulsações em lampejos.
Na discrepância dos embalos,
O furor – Performático.
Cravados, mudando as posições,
Alucinados –
Almejando por mais.
Entoando gemidos e gritos,
Na fricção, os atritos.
Deliciosos ais,
Nunca é demais.
Reverberando no âmago,
Correndo perigo.
Em prazerosas sensações,
Buscando por outras reações.
Na expansão –
Simultânea do deleite.
Vertendo o néctar –
Saboreando o leite.
Da fonte – Latente,
Degustando, potente.
No ato que domina o macho,
De qualquer jeito, encaixo.
Veemente, visceral,
Predominando a entrada.
Plena e depravada,
Até o prato principal –
Quem é que resiste,
Ao alucinante anal?
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