sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Alucinante

 


Rendo-me à devassidão –

Ao que o teu corpo me provoca,

Deixando-me louca.

Entorpecendo os sentidos,

Em adoração ao pecado –

Devoção ao pervertido.

Na libido –

É tudo tão sincronizado.

Na maioria das vezes,

Permitido.


Em uma dança sinuosa,

Demonstrando elasticidade.

Excitação harmoniosa,

De movimentos acrobáticos -

Voluptuosidade.

A mercê, todos os buracos,

Na inércia dos solavancos –

Emanando fluídos.

Transmutando encaixes corporais,

Nos ritmos anais.


Na gangorra, pendendo de prazer,

O tesão na miscelânea.

Impregnando de desejo,

As pulsações em lampejos.

Na discrepância dos embalos,

O furor – Performático.


Cravados, mudando as posições,

Alucinados –

Almejando por mais.

Entoando gemidos e gritos,

Na fricção, os atritos.

Deliciosos ais, 

Nunca é demais.

Reverberando no âmago,

Correndo perigo.

Em prazerosas sensações,

Buscando por outras reações.


Na expansão –

Simultânea do deleite.

Vertendo o néctar –

Saboreando o leite.

Da fonte – Latente,

Degustando, potente.


No ato que domina o macho,

De qualquer jeito, encaixo.

Veemente, visceral,

Predominando a entrada.

Plena e depravada,

Até o prato principal –

Quem é que resiste,

Ao alucinante anal?

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