sábado, 16 de outubro de 2021

Conexão com a luxúria

 


Eu tenho um mundo só meu –

Particularmente erotizado.

Sabido por muitos –

Compartilhado com alguns.

Há dias –

Que existe a calmaria.

Em outros –

Torno-me tempestades.

***

Para um táxi fiz sinal, e liguei para Fernando que já me aguardava.

Não havia dormido direito na noite anterior, há dias em que bate uma ansiedade, e com ele de certa forma, sinto-me protegida.

No trajeto, o corpo emitia os seus sinais de tesão, e tentava transparecer o mais natural possível.

No local de nossa reunião, os protocolos de praxe. É como se esperássemos o momento oportuno para consumarmos toda uma vontade represada que algum tempo não acontecia.

Valeu a pena toda a espera!

Refugiados sobre quatro paredes e com um mundo particular somente nosso.

Na televisão um vídeo pornô para apimentar ainda mais o clima, que no meu entender estava perfeito.

De pé sobre a cama, desfiz-me das roupas que de certo modo me incomodavam mesmo com o frio devido ao ar condicionado, expondo o sexo inchado e vermelho, completamente depilado.

Fernando não se fez de rogado,  deslizando os dedos, começou a dedilhar, fazendo-me gemer e  incendiando de vez a volúpia. 

Colocando-me de costas para ele, de quatro, empinando bem a bunda, a mercê os orifícios rosados, Fernando me fustigava enfiando dedos, tocando o clitóris, eu também me tocava. Amo sentir o quanto estou lubrificada. 

A boceta vertia feito uma cachoeira.

A lascívia tomava conta de toda a ambiência do quarto –

Para cima de seu corpo escorregando, encaixei a boceta em seus lábios, esfregando os vaginais em sua língua tesa e quente que me entorpecia de tesão. No início, punhetava-o, escorrendo a lubrificação em minhas mãos, em seguida comecei a suga-lo, as carícias reverberava em seu corpo e intensificava as suas.

Em dado momento, enlouquecida pelo tesão,  esfregava-me em sua cara, concentrando-me para não gozar rápido.

Um poder crescente se apossava de minha essência feminina, desfazendo-me de qualquer resquício de razão. Não há como não adorar esse lado devasso que me guia em plena energia, deixando-me levar por sua correnteza recriando uma atmosfera de êxtase.

Sinergia da carnalidade –

Adoração ao pecado capital, em seu modo mais supremo de ser, abrindo-me por completo com o clitóris sendo mordiscado com vontade, e o atolando goela abaixo, fazendo-me asfixiar.

A lascívia vertia em nossos corpos nus...

Os seios intumescidos –

Desmedido frisson.

- Quero chupa-la de frente! – Fernando exclamou.

Então, deitei-me na cama escancarando bem as pernas, flexionando os joelhos, tocando-me e metendo dedos na boceta com ele caindo de boca no morango vermelho, fazendo com que mordesse os lábios para não gritar com o seu toque, entregando-me por completo.

- Isso! Bate... Soca... Morde essa boceta! – Eu dizia o instigando.

- Que delícia! – Ele continuava a exclamar.

- Puta que pariu! Continua! – Eu o ordenava.

Malabarismo fazia para desfrutar de suas carícias e não gozar rapidamente. 

Os seus dedos se resvalavam em meu pequeno orifício que se contraía... 

Um tesão do caralho!

Deitada –

Fernando se levantou e ajoelhado, ofereceu-se em meu paladar. 

E me puxando pelo pé, levantou as minhas pernas, arremeteu-se de uma só vez na boceta, que se contraiu ao recebê-lo. No mesmo instante, fazendo com que levasse a mão na boceta para me tocar.

O clitóris esfregava alucinada aumentando o ritmo e também enfiando os dedos, intensificando as reações.

O meu corpo almejava por mais, enquanto, Fernando relia as nuances alimentando a cadência de seus açoites.

Pelo tempo que nos rendíamos à luxúria, os nossos corpos emitiam sinais de expansão. Mas queria prolongar por muito mais tempo até o último instante – Quando o inevitável se deu, usufruindo de total audácia.

Do nada, sentimos um solavanco na cama, o que fez um barulho, cessamos por alguns momentos, mas não fez com que parássemos, pelo contrário.

- Caralho! Puta que pariu! – Eu dizia quase sussurrando.

O tremor em meu sexo –

Esguichando a seiva – 

Derramando-se pelos lençóis...

Sensação ímpar!

O que fez com que Fernando também não demorasse a se expandir –

Pulsando –

Ejetando –

Enchendo a boceta com muito leite –

Completamente eufóricos com mais uma entrega.

***

O compromisso do dia ainda não havia acabado, depois cessado um pouco da nossa euforia, e de nos recompormos, acompanhei-o.

Havia toda uma descontração no ar – 

Um clima de cumplicidade.

***

Ao retornarmos, um banho para nos refrescar um pouco do calor que fazia lá fora.

***

Fernando precisou sair novamente, ao voltar, encontrando-me meio sonolenta, conhecendo-me do jeito que sou, não resistiu e começou a me atiçar, acariciando-me bem no meu ponto fraco, o calcanhar de Aquiles: No clitóris, levando o dedo lubrificado ao pequeno orifício que se contraía com o toque circular da ponta de seu dedo, o que me despertou.

De bruços, abraçando o travesseiro, com uma das pernas dobradas, fazia com que sentisse o meu néctar a escorrer sobre os seus dedos. 

E, notando que estava completamente rendida, puxou-me pela cintura, colocando-me de quatro, deslizando o cacete na boceta, tão ávido se retirando e apontando para a entrada do rabo. Relaxando-me permitia a sua invasão ao mesmo instante me contraindo, instigando a nossa libido.

Eu o recebia por completo, engolindo a sua tora que se expandia com a fricção em meu corpo –

Simultaneamente me tocava.

Os gemidos –

Os sussurros –

As provocações –

As reações –

As sensações –

Impregnavam a volúpia.

Tudo se tornava mais claro, na penumbra da madrugada, apenas com a luz da televisão que ainda permanecia ligada.

Enquanto, empinava-me mais e mais para possui-lo inúmeras vezes, ao sair e novamente se arremeter em meu buraco.

A dor se mesclando com o prazer –

Amo sentir essa sensação –

Que na agonia vai cedendo espaço para o deleite.

Um vício que me domina –

Aos meus anseios carnais não doma –

Desejando cada centímetro me perfurando...

Invadindo os meus territórios.

E rendidos à intensidade da voluptuosidade –

Entreguei-me à expansão da luxúria, sentindo a boceta a convulsionar e pulsar, mordendo-o, o que fez com que o ordenhasse, latejando o cacete no rabo – A expelir – Inundando-me com uma enxurrada de leite.

As respirações ofegantes –

Desejando algo para brindar aquele momento.

Os dois refeitos do nosso frenesi, decidimos por descansar um pouco.

***

Após o café da manhã, a televisão no tele-jornal para nos inteirarmos um pouco dos acontecimentos.

De volta à cama, pedi para que sintonizasse em um canal adulto. E assim, o fez.

- O que mais você deseja? – Ele me indagou.

- Quero mão, dedos, boca, língua, pau... Foder... Trepar... Ser arrombada... Quero tudo! – Eu lhe falei com firmeza, caminhando em direção ao banheiro.

- Do jeito que eu gosto! – Fernando exclamou.

Ao retornar, despi-me porque não desejava uma negativa. E ele rapidamente, deitou-se nu ao meu lado.

E eu me abri iniciando –

Tocava-me –

Exibia-me –

Podia ver o deslumbre em seu olhar.

Os dedos enfiava na boceta, abria os lábios vaginais e o punhetava.

O clitóris ficando inchado – Vermelho –

Os seios intumescidos –

E eu me incendiando –

Não tínhamos pressa.

Fernando se levantou e me acariciando, chupando os seios, foi escorregando até alcançar a boceta que implorava para ser penetrada. Mas ao me tocar com a ponta da língua, bem no centro do clitóris sensível, o meu corpo se contraiu, fazendo morder os lábios para não gritar.

Fernando percebia o que me provocava, e continuou a se deliciar.

Apalpava-me –

Apertava os seios me contorcendo de prazer.

Enlouquecendo-me outra vez, pedia que me penetrasse com os dedos em meu rabo, abrindo as nádegas.

Ao senti-lo resvalar em minha entrada anal, fez com que me derramasse mais. Estava completamente molhada e escorria. Os seus dedos me penetravam em frente e atrás, enquanto, a língua rasgava a boceta.

- Aí que delícia! – Eu lhe falava quase sussurrando.

Fernando nada me falava, apenas continuava o que estava realizando.

Eu o direcionava –

E os meus gemidos davam o tom do tesão e de minha satisfação.

A voz completamente rouca –

A vontade que tinha, senão, era de gritar.

E ensandecida...

- Você vai comer o meu rabo? – Eu lhe perguntei quase sussurrando.

- Claro que vou! – Ele me respondeu prontamente com firmeza.

- Isso... Continua! Puta que pariu! – Eu lhe falava.

Em um instante, Fernando me levantou pelas pernas, na posição de frango assado, sustentando o meu corpo, apontou o membro para a entrada de meu rabo, iniciando as suas investidas.

- Caralho! Vai! Isso! – Eu lhe conduzia.

E jogando o meu corpo em direção ao seu,  esfregando o clitóris, sentia cada centímetro a me penetrar.

A dor se fazendo presente –

Relaxava e me contraía para facilitar a nossa intenção.

Não me importava, o que mais queria era foder e ser fodida, possuir o buraco arregaçado.

Fernando se arremetia em meu anel – Gemia de dor e prazer até que o deleite se fez maior, aproveitando as reações e provocações em minha essência.

Sentia-me hipnotizada –

Com a conjunção carnal, desfrutando de cada uma de suas investidas, impetradas na bunda.

Os meus dedos ora esfregando na boceta, ou metendo-os, Fernando se mostrava alucinado, sincronizando o nosso ritmo. Pedia para meter com força e exercer pressão no buraco que se contraía e expandia conforme o seu movimento.

Entretanto, continuava a instiga-lo com toda a minha volúpia corporal.

Na rendição da luxúria...

- Fode o meu cu... Fode! Quero gozar pelo cu! – Eu lhe dizia.

Fernando empunhava mais força para me presentear com o puro êxtase.

Eu o xingava –

Pronunciava palavras desconexas em meio aos seus açoites.

Totalmente rendida à sua invasão anal, deixei-me expandir, derramando-me sobre a sua tora.

- Muito gostoso te sentir gozando! – Fernando exclamava.

- Continue me fodendo!  - Eu lhe ordenava.

- Quero encher ele de leite! – Fernando expressou a sua vontade.

- Fode o meu cu! Quero muita porra! – Eu lhe falei.

Fernando continuou com as suas investidas, enquanto, jogava-me em sua ferramenta, piscava o rabo e esfregava o clitóris, que flamejava em choques.

E anunciando que gozaria, Fernando se derramou, inundando o rabo de porra outra vez.

Eu me sentia extasiada –

Uma mulher repleta de lascívia e poder.

Em nossos corpos a satisfação e os lençóis molhados pelos fluídos corporais derramados.

Tudo se complementava –

Forte –

Viril –

Transcendental!

E me permitir ficar por ali, mais um tempo fora de órbita como se estivesse em outra dimensão.

- Você é boa... Muito boa naquilo que faz! – Fernando a seu modo me elogiava.

Eu nada lhe falei, só queria registrar aquele momento.

***

Após mais um tempo, precisávamos voltar para terra firme –

Conectarmos com a vida real.

E nada melhor, do que um banho, para ativar as impressões mágicas de nossos corpos.

Aguardando o momento de desfrutarmos mais uma conexão com a luxúria.


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