sábado, 9 de maio de 2020

Boceta molhada


O teu magnetismo me persegue...
A calcinha molha.
Um olhar que emite mistério,
Tira-me da zona de conforto.
Sinto-me despida,
Às vezes, ou à todo momento, posso ser atrevida.

Quase sempre não demonstras o que sente,
Mas eu sei muito bem o que mais  desejas:
Sentir-me...
Perfurar-me...
Invadir-me...
Rasgar-me...
Penetrar-me...
Usando o meu corpo como força para alavancar os teus fetiches.

Sigo o envolvendo entre os meus lábios,
Envolvendo...
Instigando-o...

Ofereço-me:
De quatro –
De presente.
Sou agraciada por teus brinquedinhos:
Longos...
Grossos...

Da maneira que ordenar...
Usufruindo com satisfação-
O sexo molhado;
             Pulsando;
          Contraindo.

Corpos unidos estremecendo  no auge do clímax,
Exsudando o néctar do prazer –
Jorrando leite...
Preenchendo os espaços ocos.
E saciando por alguns instantes a minha fome -
Desenhando marcas na pele...
Deixando escoriações...
Hematomas evidenciando o tesão.

Se eu quero mais?
A boceta já está molhada...



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