sábado, 12 de julho de 2014

DEVANEIOS EXPLÍCITOS


O que posso fazer?

Se é tarde da noite e perdi completamente o sono...

O teu corpo vem como um enredo de filme erótico, fixo na lembrança.. Explodindo-me de tesão... Deixando um rastro de luxuria.

Pareço que adormeço, melhor, simplesmente enlouqueço vagando por êxtases atingidos contigo antes, no ápice de nossa loucura tão envolvente e contundente.

Sou mulher, mas sentada sobre o teu colo e encaixada em teu corpo sou feita uma criança desprotegida a procura de abrigo em pleno parque de diversões repleto de fantasias e mistérios.

Entrego-me a este devaneio sem medida, desejando alcançar o toque de tuas mãos, como da ultima vez que desaguamos no corpo um do outro com fúria e ansiedade acreditando que o mundo acabaria um segundo após nossos orgasmos e ejaculações.

O meu corpo se contorce independente de minha vontade procurando extrair, as mesmas sensações sentidas antes.

Desejo-te intensamente!

Quero ser invadida outra vez por teu pedaço de carne... Senti-lo rasgando o meu corpo, invadindo as entranhas e rasgando o meu pequeno orifício.

Dou-te... Doou-te tudo em forma de presente!

Essa é a essência do meu corpo.

Esse é o elixir que me alimenta a alma.

A minha personalidade de anjo se mistura ao meu lado pitonisa de ser, a fim de encontrar o equilíbrio perfeito, onde tudo possa fazer sentido, ou certo grau de coerência para essa minha existência.

O teu sexo me trás essa fortaleza... Esse poder! Onde abasteço a alma com energia mística, pois me sacio com os teus gemidos e sussurros uníssonos, com as tuas palavras de baixo calão, com a tua violência na medida certa que aflora de vez o meu tesão, com os teus puxões de cabelos.

Tudo isso é único!

Tudo isso é meu alimento...

Tudo isso e mais um pouco é nosso ritual.

Quando estou contigo sou fêmea no cio... Insaciável a mercê de seu macho, procurando servi-lo de todas as maneiras. Pois você me completa... Deixa-me repleta de êxtases e com marcas espelhadas em meu corpo feito tatuagem denunciando assim o nosso ato selvagem.


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