Sabe aqueles dias em que se amanhece com um tesão...
Daqueles com T maiúsculo mesmo, do caralho?
Foi assim que amanheci!
Com certeza, porque sabia que no início da noite, iria encontrá-lo, após longas horas de espera.
***
Em meu quarto...
Sobre a cama –
Cobertas quentinhas para espantar o frio em plena cidade maravilhosa e do caos.
O calor da roupa de cama se misturava ao do meu corpo –
O sexo pulsando –
Desejando ser tocado –
Possuído!
Os seios intumescidos...
Puta que pariu!
Ao mesmo tempo em que transcendia mergulhada em uma louca volúpia, causava-me uma agonia por estar sozinha.
Para relaxar... A voluptuosidade me deixando lânguida, levei a mão para a parte mais quente –
A necessidade –
A urgência –
Eu precisava disso mais do que tudo.
Ansiosa –
Pervertida –
Friccionava o clitóris no intento de alcançar a calmaria até o momento de encontrá-lo.
Com todas as minhas forças, como desejava aquilo!
De olhos fechados planejava cada movimento de nossos corpos...
Entregando-me –
Rendendo-se –
Ao desejo carnal, usufruindo da excitação.
Não sei por quantos minutos permaneci envolvida nesse embalo:
Tocando-me –
Descobrindo-me –
Redescobrindo-me –
Como mulher...
A fêmea no cio.
Sussurrando palavras –
Entoando gemidos –
Na mente gritando palavrões.
O sexo se tornando inchado –
Sempre mais quente e escorregadio.
O prazer sentindo na pele e vibrando na carne, emanando uma energia visceral.
Até que o meu corpo explodiu em ondas...
Efeito de um maremoto, provocando um tsunami de êxtase.
O meu corpo se contraia ejaculando o néctar, falando baixinho.
Não cessava os movimentos –
Desejava ainda mais.
A alma gritava aos quatro ventos, almejando o prazer desmedido, até que se repetiu por mais umas três vezes.
O meu corpo, roçando na cama, sentia as contrações, fantasiando as horas que passaríamos juntos.
***
Final da tarde...
Um carro de aplicativo –
Meia hora depois, Fernando me aguardava em frente a sua casa, e foi me receber.
Nós dois sabíamos exatamente o que desejávamos, mas foi necessário aguardar o momento oportuno para a realização.
E completamente sozinhos em seu quarto, um mundo que criamos, absolutamente nosso...
Um lanche rápido para saciar o corpo, que ansiava por outro tipo de alimento.
Mesmo com o frio que fazia, um banho quente para aquecer ainda mais o tesão que alardeava. Apenas enrolada na toalha, enfiei-me embaixo das cobertas para me aquecer. Fernando esperava para que a sensação de frio logo se debelasse e passasse a tremedeira que o frio me provocara. Causava-me uma agonia, mas antes que pudesse passar, a sua mão começou a passear pelo meu corpo, o que me deixou ainda mais excitada. Abria-me para facilitar o seu intento.
Os seus dedos deslizavam sobre o clitóris teso e intumescido. O calor ia se intensificando, fazendo-me escorrer. O cobertor colocando de lado, abrindo as pernas, mostrando como me encontrava... O tesão era nítido.
O meu prazer se intensificava, porém, não poderia demonstrar, teria de descobrir outra forma.
Mordia os lábios para não gemer...
E aquilo me excitava mais e mais!
- Puta que pariu! – Eu lhe falava.
Fernando me fitava e continuava a me explorar com as suas carícias.
- Você não sabe o quanto desejei tanto isso pela manhã. – Eu lhe falei quase sussurrando.
- É mesmo? – Ele me indagou sorrindo.
- Então, não pare! – Eu exclamei.
- Que delícia, essa boceta! – Foi a sua vez.
O frio já não mais existia...
O meu corpo nu à meia luz da tela do computador nos inebriava.
Eu lhe pedia para que brincasse com o clitóris, penetrasse dedos, também agraciasse o rabo, o que fazia o deleite transcender.
Sussurrava palavras obscenas –
Pedia para aumentar a quantidade de dedos em meus orifícios.
Fernando me chupava –
O clitóris totalmente exposto,
Por vezes, rebolava.
O prazer era tamanho, exigia a língua rígida e me esfregava.
Erguendo a parte inferior do meu corpo...
- Bate! Dê tapas! – Eu lhe pedia.
A cada tapa desferido por Fernando na boceta, o tesão só crescia.
Em nossa loucura transcendíamos.
E eu precisava me controlar para não gozar logo, pois estava me acabando em nosso frisson.
Entre uma carícia e outra, ele me elogiava, instigando-me.
- Quero que goze no meu pau! – Fernando me pediu enlouquecido.
Totalmente entregue, abriu as minhas pernas, apontando o cacete para a boceta vermelha e quente, que entrou escorregando.
Uma sensação maravilhosa, preenchendo-me e compartilhando a quentura de nossos corpos e a nossa essência.
Arremetia-se –
Levantava as minhas pernas para melhor recebê-lo.
Os açoites sentidos –
Esfregava o clitóris –
Jogava-me para cima.
O corpo emitia os seus sinais –
A pele branca –
Os seios intumescidos –
Impulsionando-me para trás:
Revelei o meu gozo –
Sussurrando palavrões –
Contorcendo-me!
Fernando se deliciava com a minha entrega –
E se embrenhando em meu frenesi, deixou-se inundar em minhas entranhas, toda a sua demanda de leite.
Extasiado!
Ele se deitou ao meu lado, e ficamos nos deliciando com o nosso momento.
Assistíamos à filmes eróticos, como se fizesse necessário buscar alguma inspiração, eu sou a sua!
Sem perceber, adormecemos envolvidos no aconchego de nossa luxúria e no calor das cobertas.
***
Em certo momento, fui despertada por uma mão a dedilhar o clitóris, e a sua boca a sugar os meus seios. Por minha lubrificação e gemidos, percebeu que havia acordado. E como não sou boba, deixei-me levar, não me importando com o horário que teria que acordar.
Deliciava-me com os seus toques –
Abrindo as pernas –
Enfiava o dedo em minha bunda –
Fernando delirava!
Para instiga-lo, virei-me de bruços...
- Para facilitar o seu trabalho! – Eu lhe falei.
Ele não parava de me tocar em nenhum instante.
Esfregava-me –
Batia com a boceta no colchão, simulando que estava sendo fodida, e não deixava de ser.
***
Não me importo em me mostrar...
Amo ser autêntica –
Fernando sabe que sou completamente rendida e sem amarras no momento do sexo.
***
Coloquei-me de quatro...
- Fode o meu cu! – Eu lhe falei no meio da madrugada.
Fernando não perdeu tempo , vendo a minha carne exposta e meu buraco rosado.
- Delícia... É toda minha! – Ele falou.
- Puta que pariu! – Eu xinguei ao me ajeitar, ao me apoiar nos travesseiros e almofadas.
Para iniciar, foi penetrando a boceta...
- Buraco errado! Quero ser fodida no rabo! – Eu lhe falei com firmeza.
Fernando rapidamente saiu, apontando o cacete para a entrada desejada, enquanto, tocava-me.
A dor inicial se mesclando com a vontade de ser arregaçada. A insanidade se complementava, o que fazia com que a excitação se expandisse ao me invadir.
Tocava-me –
Empalada –
Controlando os movimentos para não gozar logo, pois queria aproveitar o máximo de tempo possível naquela euforia que não era somente a minha.
Percebia-o totalmente envolvido em minhas nuances de luxúria e volúpia, fazendo daquele momento o único.
Quando o senti completamente atolado, ainda com um pouco de dor, isso também me excita, batia a bunda de encontro ao cacete. Entretanto, percebendo os meus movimentos, cessava para me sentir.
Não se faziam necessárias as palavras, reconhecemo-nos pela linguagem corporal.
Os meus longos cabelos jogava de um lado para o outro –
Rebolava –
Incitava-o –
Piscava o rabo –
Numa miscelânea de loucura e desejo.
Fernando se rendia ao meu ritmo ensandecido e endiabrado –
Segurando-me pelos quadris, investia de encontro ao buraco, fazendo com que ficasse mais rígido.
A boceta parecia uma cachoeira –
Tudo se fazia muito intenso!
Tocava-me –
Alucinada –
E sufocando um grito, expandindo-me, mordendo o travesseiro, enquanto, sentia a boceta latejar e o rabo a pulsar, impondo certa compreensão em seu pau.
Pelos movimentos de Fernando, percebia que estava prestes a gozar...
- Vai me dar leite no rabinho? – Eu lhe indagação manhosa.
- Vou! Estou quase gozando! – Ele me avisou sem parar de me estocar.
- Isso! Enche o cu da tua puta de leite! – Eu lhe ordenei.
- Que rabo delicioso! – Ele entoava.
- Fode! Arromba esse caralho! – Eu o instigava.
- Está tão gostoso esse cu rosado! – Ele me dizia.
- Puta que pariu! Porra! Enche esse cu de leite! – Eu continuava possuída pelo tesão.
Fernando realizou mais algumas investidas, quando o senti pulsar e se derramar todo em meu buraco, enchendo-me com a sua porra, e completamente rendido, permaneceu ali até a sua última reação.
Em nossa foda anal, acometidos por um delírio, um transe que há muito tempo não havia compartilhado com alguém.
Ele ao sair do meu corpo desfazendo a conexão da luxúria, caímos exaustos sobre a cama. E pensando no dia seguinte, achamos por bem dormirmos mais um pouco, pois tínhamos um compromisso importante.
No entanto, precisei de um tempo para que toda a adrenalina se acalmasse para que somente então, pudesse adormecer.
***
Sei que Fernando não vê o momento de nos realizarmos outra vez.
Igual –
Ou bem melhor –
Em nossa transcendência!
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