domingo, 8 de agosto de 2021

Inspiração carnal ( transcendência)

 

Sabe aqueles dias em que se amanhece com um tesão... 

Daqueles com T maiúsculo mesmo, do caralho? 

Foi assim que amanheci! 

Com certeza, porque sabia que no início da noite, iria encontrá-lo, após longas horas de espera. 

***

Em  meu quarto...

Sobre a cama –

Cobertas quentinhas para espantar o frio em plena cidade maravilhosa e do caos.

O calor da roupa de cama se misturava ao do meu corpo –

O sexo pulsando –

Desejando ser tocado –

Possuído!

Os seios intumescidos...

Puta que pariu!

Ao mesmo tempo em que transcendia mergulhada em uma louca volúpia, causava-me uma agonia por estar sozinha.

Para relaxar...  A voluptuosidade me deixando lânguida, levei a mão para a parte mais quente –

A necessidade –

A urgência –

Eu precisava disso mais do que tudo.

Ansiosa –

Pervertida –

Friccionava o clitóris no intento de alcançar a calmaria até o momento de encontrá-lo.

Com todas as minhas forças, como desejava aquilo!

De olhos fechados planejava cada movimento de nossos corpos...

Entregando-me –

Rendendo-se –

Ao desejo carnal, usufruindo da excitação.

Não sei por quantos minutos permaneci envolvida nesse embalo:

Tocando-me –

Descobrindo-me –

Redescobrindo-me –

Como mulher...

A fêmea no cio.

Sussurrando palavras –

Entoando gemidos –

Na mente gritando palavrões.

O sexo se tornando inchado –

Sempre mais quente e escorregadio.

O prazer sentindo na pele e vibrando na carne, emanando uma energia visceral.

Até que o meu corpo explodiu em ondas...

Efeito de um maremoto, provocando um tsunami de êxtase.

O meu corpo se contraia ejaculando o néctar, falando baixinho.

Não cessava os movimentos –

Desejava ainda mais.

A alma gritava aos quatro ventos, almejando o prazer desmedido, até que se repetiu por mais umas três vezes.

O meu corpo, roçando na cama, sentia as contrações, fantasiando as horas que passaríamos juntos.

***

Final da tarde...

Um carro de aplicativo –

Meia hora depois, Fernando me aguardava em frente a sua casa, e foi me receber.

Nós dois sabíamos exatamente o que  desejávamos, mas foi necessário aguardar o momento oportuno para a realização.

E completamente sozinhos em seu quarto, um mundo que criamos, absolutamente nosso... 

Um lanche rápido para saciar o corpo, que ansiava por outro tipo de alimento.

Mesmo com o frio que fazia, um banho quente para aquecer ainda mais o tesão que alardeava. Apenas enrolada na toalha, enfiei-me embaixo das cobertas para me aquecer. Fernando esperava para que a sensação de frio logo se debelasse e passasse a tremedeira que o frio me provocara. Causava-me uma agonia, mas antes que pudesse passar, a sua mão começou a passear pelo meu corpo, o que me deixou ainda mais excitada. Abria-me para facilitar o seu intento.

Os seus dedos deslizavam sobre o clitóris teso e intumescido. O calor ia se intensificando, fazendo-me escorrer.  O cobertor colocando de lado, abrindo as pernas, mostrando como me encontrava... O tesão era nítido.

O meu prazer se intensificava, porém, não poderia demonstrar, teria de descobrir outra forma.

Mordia os lábios para não gemer...

E aquilo me excitava mais e mais!

- Puta que pariu! – Eu lhe falava.

Fernando me fitava e continuava a me explorar com as suas carícias.

- Você não sabe o quanto desejei tanto isso pela manhã. – Eu lhe falei quase sussurrando.

- É mesmo? – Ele me indagou sorrindo.

- Então, não pare! – Eu exclamei.

- Que delícia, essa boceta! – Foi a sua vez.

O frio já não mais existia...

O meu corpo nu à meia luz da tela do computador nos inebriava.

Eu lhe pedia para que brincasse com o clitóris, penetrasse dedos, também agraciasse o rabo, o que fazia o deleite transcender.

Sussurrava palavras obscenas –

Pedia para aumentar a quantidade de dedos em meus orifícios.

Fernando me chupava –

O clitóris totalmente exposto,

Por vezes, rebolava.

O prazer era tamanho, exigia a língua rígida e me esfregava.

Erguendo a parte inferior do meu corpo...

- Bate! Dê tapas! – Eu lhe pedia.

A cada tapa desferido por Fernando na boceta, o tesão só crescia.

Em nossa loucura transcendíamos. 

E eu precisava me controlar para não gozar logo, pois estava me acabando em nosso frisson.

Entre uma carícia e outra, ele me elogiava, instigando-me.

- Quero que goze no meu pau! – Fernando me pediu enlouquecido.

Totalmente entregue, abriu as minhas pernas, apontando o cacete para a boceta vermelha e quente, que entrou escorregando.

Uma sensação maravilhosa, preenchendo-me e compartilhando a quentura de nossos corpos  e a nossa essência.

Arremetia-se –

Levantava as minhas pernas para melhor recebê-lo.

Os açoites sentidos –

Esfregava o clitóris –

Jogava-me para cima.

O corpo emitia os seus sinais –

A pele branca –

Os seios intumescidos –

Impulsionando-me para trás:

Revelei o meu gozo –

Sussurrando palavrões –

Contorcendo-me!

Fernando se deliciava com a minha entrega –

E se embrenhando em meu frenesi, deixou-se inundar em minhas entranhas, toda a sua demanda de leite.

Extasiado!

Ele se deitou ao meu lado, e ficamos nos deliciando com o nosso momento.

Assistíamos à filmes eróticos, como se fizesse necessário buscar alguma inspiração, eu sou a sua!

Sem perceber, adormecemos envolvidos no aconchego de nossa luxúria e no calor das cobertas.

***

Em certo momento, fui despertada por uma mão a dedilhar o clitóris, e a sua  boca a sugar os meus seios. Por minha lubrificação e gemidos, percebeu que havia acordado. E como não sou boba, deixei-me levar, não me importando com o horário que teria que acordar.

Deliciava-me com os seus toques –

Abrindo as pernas –

Enfiava o dedo em minha bunda –

Fernando delirava!

Para instiga-lo, virei-me de bruços...

- Para facilitar o seu trabalho! – Eu lhe falei.

Ele não parava de me tocar em nenhum instante.

Esfregava-me –

Batia com a boceta no colchão, simulando que estava sendo fodida, e não deixava de ser.

***

Não me importo em me mostrar...

Amo ser autêntica –

Fernando sabe que sou completamente rendida e sem amarras no momento do sexo.

***

Coloquei-me de quatro...

- Fode o meu cu! – Eu lhe falei no meio da madrugada.

Fernando não perdeu tempo , vendo a minha carne exposta e meu buraco rosado.

- Delícia... É toda minha! – Ele falou.

- Puta que pariu! – Eu xinguei ao me ajeitar, ao me apoiar nos travesseiros e almofadas.

Para iniciar, foi penetrando a boceta...

- Buraco errado! Quero ser fodida no rabo! – Eu lhe falei com firmeza.

Fernando rapidamente saiu, apontando o cacete para a entrada desejada, enquanto, tocava-me. 

A dor inicial se mesclando com a vontade de ser arregaçada. A insanidade se complementava, o que fazia com que a excitação se expandisse ao me invadir.

Tocava-me –

Empalada –

Controlando os movimentos para não gozar logo, pois queria aproveitar o máximo de tempo possível naquela euforia que não era somente a minha.

Percebia-o totalmente envolvido em minhas nuances de luxúria e volúpia, fazendo daquele momento o único.

Quando o senti completamente atolado, ainda com um pouco de dor, isso também me excita, batia a bunda de encontro ao cacete. Entretanto, percebendo os meus movimentos, cessava para me sentir.

Não se faziam necessárias as palavras, reconhecemo-nos pela linguagem corporal.

Os meus longos cabelos jogava de um lado para o outro –

Rebolava –

Incitava-o –

Piscava o rabo –

Numa miscelânea de loucura e desejo.

Fernando se rendia  ao meu ritmo ensandecido e endiabrado –

Segurando-me pelos quadris, investia de encontro ao buraco, fazendo com que ficasse mais rígido.

A boceta parecia uma cachoeira –

Tudo se fazia muito intenso!

Tocava-me –

Alucinada –

E sufocando um grito, expandindo-me, mordendo o travesseiro, enquanto, sentia a boceta latejar e o rabo a pulsar, impondo certa compreensão em seu pau.

 Pelos movimentos de Fernando, percebia que estava prestes a gozar...

- Vai me dar leite no rabinho? – Eu lhe indagação manhosa.

- Vou! Estou quase gozando! – Ele me avisou sem parar de me estocar.

- Isso! Enche o cu da tua puta de leite! – Eu lhe ordenei.

- Que rabo delicioso! – Ele entoava.

- Fode! Arromba esse caralho! – Eu o instigava.

- Está tão gostoso esse cu rosado! – Ele me dizia.

- Puta que pariu! Porra! Enche esse cu de leite! – Eu continuava possuída pelo tesão.

Fernando realizou mais algumas investidas, quando o senti pulsar e se derramar todo em meu buraco, enchendo-me com a sua porra, e completamente rendido, permaneceu ali até a sua última reação.

Em nossa foda anal, acometidos por um delírio, um transe que há muito tempo não havia compartilhado com alguém.

Ele ao sair do meu corpo desfazendo a conexão da luxúria, caímos exaustos sobre a cama. E pensando no dia seguinte, achamos por bem dormirmos mais um pouco, pois tínhamos um compromisso importante.

No entanto, precisei de um tempo para que toda a adrenalina se acalmasse para que somente então, pudesse adormecer.

***

Sei que Fernando não vê o momento de nos realizarmos outra vez.

Igual –

Ou bem melhor –

Em nossa transcendência!

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