quarta-feira, 11 de agosto de 2021

A lenda da casa mal assombrada (energia sexual) 2° parte

 

Alguns dias havia se passado, desde que entramos naquela velha casa.

Maxwell se arrastava –

E como também mal conseguia forças para caminhar, pegamos uma carona.

A pessoa que nos ajudou, pensou que tivéssemos caído em algum golpe, deixou-nos em um hospital próximo e examinados nada foi detectado.

Com o auxílio de um táxi, deixei-o em casa, e pedi ao motorista que me aguardasse, pois seguiria com ele.

Ainda estava assustada e procurava não deixar que o homem se aproximasse.

Respirei fundo ao chegar em casa!

Após um banho, tentei comer algo, mas o estômago embrulhava e fui para a cama.

Cortinas abertas –

A claridade do dia -

Então, cochilava  um pouco e acordava assustada, sentindo o peso do corpo de Maxwell.

Algo dentro de mim entoava na cabeça, falando que não teria nenhuma culpa sobre o ocorrido. 

Não parava de pensar, e flashes me atordoavam.

Não conseguiria descansar de fato até descobrir o porque de tudo ter acontecido. Por que Maxwell me levara até aquela casa? Ou será que foi induzido?

***

Algumas horas depois de ter deixado o local, chamei um carro de aplicativo, pedindo para que me levasse até lá novamente.

Ao chegarmos, o motorista achou que logo desceria, mas pedi para que aguardasse por alguns instantes.

O que mais me intrigou, foi em que no lugar que deveria ser localizada aquela casa, estava um prédio comercial bastante movimentado, completamente diferente da construção caindo aos pedaços. Os meus olhos pareciam querer pregar uma peça.

Será que Maxwell e eu adentramos em  uma realidade... Uma dimensão paralela ao nosso mundo?

- É este o local que realmente deseja ficar? – Perguntou o motorista intrigado.

- Não senhor! Já podemos retornar para o endereço de origem! – Eu lhe respondi tentando organizar os meus pensamentos.

***

Aquela noite, foi bem difícil.

Maxwell parecia que havia se recuperado, pois me enviara um monte de mensagens.

Eu decidi esquecer ou fazer de conta que não havia tido aquela experiência. O que me fez mergulhar de cabeça no trabalho, evitando o namorado a todo o custo, não lhe respondendo ou retornando as suas ligações.

***

No final de semana, Maxwell foi ao meu apartamento querendo saber o que estava acontecendo e tinha a impressão de estar sendo evitado. Realmente não se recordava de nada. Achei melhor não tocar no assunto e seguirmos as nossas vidas. Durante a noite, ele fez completamente ao contrário da nossa última vez, mesmo me sentindo um tanto quanto retraída.

***

Na manhã seguinte, acordei primeiro do que o Maxwell, sentindo-me estranha, fora do habitual. E ao tentar me mexer para me levantar, percebia que não estava conseguindo. Sentia-me pesada como uma bigorna ou como se alguém muito forte me segurasse. Ao tentar chamar por Maxwell este estava em um sono profundo, e parecia que a minha voz não saía. E exercendo força para me desvencilhar, fechando os olhos por um momento, ao abri-los, levei um susto!

Aquela mesma mulher estava me olhando fixamente em um canto do meu quarto.

- Como poderia ser? – Eu me indagava.

Ela sorria ironicamente como se  compreendesse o meu desespero, balançando a cabeça em sinal de negação.

- Você não compreende ou não quer aceitar! – Ela me falava sem abrir a boca através de sua mente.

A sua voz era suave e terna, diferente de suas atitudes, porém, não demonstrava perigo.

- Não sei quem eu sou! Não há porque disso tudo... Por que Maxwell me tratou daquela maneira e fazendo o que fez? – Eu lhe perguntei.

- O ser humano tem algo dentro de si, que se lhe dando certo poder, potencializa o que há em si. – Ela falou me olhando fixamente.

- Maxwell sempre foi perfeito comigo! – Eu a retifiquei.

- Será? – Ela me perguntou despertando-me a dúvida.

- Não cairei em seu jogo! – Eu lhe avisei.

- Não sou uma ameaça. E você não sabe o que o seu namorado é capaz de fazer quando não está por perto. – Ela afirmou.

O pânico percorria pelo meu corpo.

Enfim, após um longo tempo, Maxwell acordou, fingia dormir, e ele não percebeu a mulher no recinto. E pensando que estivesse adormecida foi para o banheiro deixando o celular. Nesse momento, a mulher me libertou. Arrastando-me fui até o aparelho que feito magia se desbloqueou, tendo acesso a galeria, e nos vídeos alguns eram bem macabros apresentando mulheres em várias situações degradantes sendo estupradas, ouvia vozes, reconhecia uma: A de Maxwell. O que fizera comigo foi bem light. Em choque quando retornou, tentei ficar o mais natural possível e não demonstrar o medo que me corroía.

***

Na segunda-feira deixei a chave do apartamento com o porteiro, avisando-lhe que um rapaz viria para fazer um reparo no chuveiro, pedindo por gentileza que o acompanhasse. Porém, ao invés de ir para o trabalho como de costume, segui para o aeroporto, com o mínimo de coisa possível, e viajei para outro Estado, para a casa de uma amiga da época da escola.

Ao chegar, contei o que estava acontecendo, e se caso não pudesse ficar, iria para um hotel, mas recebi a sua permissão. Flávia muito solícita me acompanhou em uma delegacia para denunciar até então o meu namorado. Eu precisava ficar em segurança até que fosse feito o necessário.

Após algumas horas...

Com os documentos em mãos, foi fácil explicar o motivo de minha ausência sem falar o que estava acontecendo.

Pensava que estivesse livre de todo o ocorrido, principalmente com as investigações em andamento.

Uma amiga com a ajuda da polícia, conseguiu me enviar algumas coisas pessoais de urgência.

***

Tudo parecia loucura da minha cabeça –

Dias atrás levava uma vida normal como quase toda mulher da minha idade. De repente, como uma tempestade fez uma bagunça e se modificou. Nem sempre me sentia segura para sair. 

***

Certa noite, sozinha acreditando que estava em segurança, em um lugar que desconheciam, fui ao banheiro, e ao retornar para o quarto fechando a porta, tudo se modificou completamente em frente de meus olhos.

Um arrepio percorreu em meu corpo –

Estava outra vez em outra dimensão – Uma realidade sombria e escura, pensei que jamais retornaria.

Um lugar nebuloso –

Fétido –

Tentava acender a luz, mas a energia elétrica não existia.

Ao voltar atrás batia na tentativa de alguém abrir – Não havia mais porta –

Era completa escuridão.

No intento de encontrar uma saída, na agonia os meus passos de faziam imprecisos.

De repente, caí ajoelhada –

Lágrimas molhavam o meu rosto.

Talvez permanecendo longe, pensei que o martírio havia acabado.

E deitada em uma posição fetal, agarrada aos joelhos, percebi que a claridade se fizera.

Ao redor olhando, alguns homens estavam expostos cada um em uma jaula que mal cabia os seus corpos. Para a minha surpresa um deles seria Maxwell, ou estaria delirando de pavor?

Uma pessoa se aproximou saindo por detrás de uma das jaulas, trajada com um roupão negro, um capuz cobrindo quase por completo o seu rosto, luvas negras, sobressaia uma parte comprida de seu cabelo em tom vermelho e encaracolado, em sua mão um cajado com uma pedra brilhante na ponta.

Em minha direção os seus passos eram lentos e desesperadores se aproximando cada vez mais, deixando a respiração ofegante. Antes que pudesse se revelar, estendeu-me a mão para que pudesse me levantar.

De pé, o meu corpo se contraia em espasmos, o que fazia com que abaixasse a cabeça. De soslaio percebi  que retirou o capuz e olhava bem fixamente no fundo de meus olhos.

- Tome o seu lugar de direito! – Ela me disse sem abrir a boca.

O meu olhar foi de espanto.

- Que lugar? Não estou entendendo nada! – Eu continuei.

Ela finalmente retirou o seu capuz, revelando-se a mulher da casa abandonada. E realizando um gesto, como se oferecesse o cajado, de início não o recebi, porém, devido a sua insistência, aceitei-o!

Ao tocar no objeto, senti a minha aura se irradiar, uma sensação de poder se apossando de meu corpo, completamente assustada e energizada. Todo aquele torpor de antes havia cessado, e muita coisa passava a fazer sentido.

- Com o tempo compreenderá e as coisas terão os seus propósitos! – Ela falava.

Com dúvidas parecia que lia a minha mente.

Encontrava-me tão eufórica, que me provocou uma sensação de excitação.

A adrenalina... O tesão corriam em minhas veias, e só então pude compreender o fato daqueles três homens estarem presos e amordaçados.

De início, notei que não seria apenas  uma pessoa vivendo entre as outras, possuía uma ancestralidade bem distante do que achamos normal aqui na Terra.

- Perfeito! A sua origem não é daqui! Você pertence a uma estrela distante da Terra. O seu pai se relacionou com a sua mãe, mas foi capturado e morto por um grupo inimigo. Infelizmente há essas questões! – A mulher continuava a me explicar.

- Por isso, não conheci o meu pai! – Eu pensei em voz baixa.

- Mas há outra coisa! – A mulher me alertou.

- Não acabou as surpresas de hoje? – Eu lhe interroguei.

- O nosso alimento não é a comida normal que há na Terra. O nosso alimento é a energia dos humanos. Para nós mantermos sempre jovens , precisamos nos conectar com a sua força vital... De sua energia, principalmente sexual! – Ela continuava a me explicar.

- Por isso, que Maxwell não se lembra o que ocorreu naquela noite. – Eu lhe falei.

- Você se recorda porque é uma das nossas. E foi necessário ele fazer o que fez para termos a absoluta certeza! – Ela continuou.

Agora tudo estava ficando claro...

Faminta –

Aproximei das três gaiolas em minha frente.

Maxwell me olhava como se pedisse piedade, como se não me reconhecesse. Os outros dois, mantinham os seus olhares para o chão. Há quanto tempo estariam ali?

- Escolha um! – A mulher sugeriu.

- Maxwell! – Eu lhe respondi sem respirar.

- Movimente o cajado! Tudo o que pensar, levantando-o... Acontecerá! – Ela me ensinou.

Assim eu fiz e aconteceu.

Com a força do pensamento, fiz a jaula se abrir e Maxwell se aproximasse, olhando para baixo e com os punhos para trás.

Segui fazendo com que se punhetasse, e por mais que tentasse lutar contra aos meus comandos, assim o fazia ficando excitado e ereto. Nesse meio tempo, percebi uma cadeira no canto, com uma cruz na parede. Como se eu imaginasse, e se materializasse. E suspendendo o cajado fiz com que se sentasse, os tornozelos afivelados na cadeira, assim como os punhos na cruz  o seu cacete crescia se esticando e provocando dor... Observando a sua tortura, desfiz-me das minhas roupas Nua – Com o corpo brilhando devido a claridade, completamente molhada, sentei de costas, com ele fincado na boceta. Um prazer surpreendente se apossava de meu corpo, como testemunha a mesma mulher, que observava cada um dos meus movimentos, como se me batizasse em uma nova era.

Por nenhum momento, não me sentia invadida, pelo contrário, lembrava  o que Maxwell havia feito não somente comigo, como também a outras mulheres.

Eu me remexia a cada nova sensação redescoberta de prazer, algo se materializava em meu corpo, fazendo-me revigorar. Não teria mais que precisar fugir ou mentir para me manter segura, embora não pudesse ocorrer com as outras pessoas. E a partir daquele momento,  ninguém mais me faria mal.

Gradativamente aumentava o meu ritmo, com um forte impacto gozei  pela primeira vez, sabendo da minha real condição. Maxwell se mantinha ereto. E levantando-me, retirei a sua mordaça, ordenando para que ficasse deitado no chão. Em um ímpeto não mensurado subi em seu corpo, pisoteando-o, manipulando o cacete, os  gemidos misturados aos gritos ecoavam pela ambiência, excitando-me com vontade. Às vezes, parecia que desejava se contorcer de dor, mas eu não o deixava. Quanto mais o maltratava aquela mulher misteriosa me desafiava por mais como se quisesse testar os meus limites. Ao torturá-lo de uma forma ou de outra, o seu medo e o seu pânico me alimentavam tanto a mim quanto a ela que estava no mesmo plano interdimensional. 

Maxwell completamente entregue e indefeso –

Agachada – 

Roçava a boceta em seu pau, esfregava na entrada do meu Buraco anal, até atola-lo na boceta, enlouquecida usufruía de toda a sua energia –

Expandindo-me –

Conectando-me às forças do Universo  -

A adrenalina percorrendo –

Excitando-me em sua voluptuosidade.

Colocando-me de frente para ele, desferindo tapas em seu rosto, os olhos esbugalhados em minha direção.

Depois de me arremeter de encontro ao seu corpo, segurando o cacete com firmeza fui o atolando em meu rabo, jogando a minha bunda em direção a tora, deixando-o esfolado. A cada movimento se mostrava mais rígido contra a sua vontade. E segurando e sua garganta, quase o asfixiando impondo mais energia, conforme o meu êxtase se aproximava, até que outra vez gozei, por sua vez quase o matando. Mas eu o queria bem vivo para Arremetia-fizera, e depois de recuperado, sugar mais de sua energia vital e sexual.

Aquele lugar não me causava mais O, agora eu fazia parte daquele mundo.

Entretanto, queria... Desejava mais...

Eu olhava para os outros homens e me perguntava se eles fizeram algo parecido com que o Maxwell fez para merecerem estar ali. 

Para torturá-los, mostrando um aperitivo, imobilizei o até então meu namorado, e me apossando de um cinto, com um falo o vestindo... Apontei em direção ao seu corpo, iniciando a sua invasão.

Arremetia-me de encontro ao seu buraco –

Os seus gritos eram aterrorizantes –

Quanto mais o acoitava, mas os outros homens se contorciam em agonia.

Não vou mentir, aquilo me causava um prazer sobrenatural.

Observava o pavor e o sofrimento –

Ao mesmo tempo excitado.

E quando gozou –

Também me expandi –

Rejuvenescia.

As outras criaturas batiam com a cabeça nas grades, temendo serem os próximos.

Por fim, dando-me põe satisfeita, deixei-o cair ao chão.

A mulher me olhava com um semblante de orgulho.

- Em breve nos veremos! – A mulher me avisou.

***

Na manhã seguinte, acordei como antes, na cama da casa da amiga.

 As lembranças da noite anterior, vinham na mente como lembranças de um sonho.

Ao me olhar no espelho, percebia uma certa ardência em meu pescoço, e ao verificar, notei um sinal de um  pentagrama igual ao da mulher misteriosa.

Ouvia batidas na porta do quarto.

A minha amiga me avisou, sobre um telefonema da delegacia, avisando que Maxwell havia sido detido, e eu precisaria voltar.

- Ah! Isso é seu? – Flávia me perguntou.

Ao retificar o que era, tive a certeza de que tudo o que aconteceu foi real, pois o cajado com a pedra brilhante estava em suas mãos.

- Sim... É sim! -  Eu lhe respondi.

- Não me lembrava! – Ela exclamou.

- Veio em uma das caixas que a Bruna me enviou. – Eu lhe expliquei.

Flávia me entregou o cajado, e eu fui me preparar para retornar a minha cidade.


Continua...

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