Desbravando o teu corpo forte e viril,
Ao meu faz queimar, deixando-me febril.
O tesão atiçando dia e noite, ninfomaníaca,
Não há horário para o desejo: Subo na pica.
A pupila dilata – Sento e rebolo – Transloucada,
O cacete enorme, a ferramenta - Sou furada.
Desbravando as reações, carícias – Arremetidas,
Na transcendência do ensejo, veemente empinada.
Pele suada – O sexo, lubrificação natural,
No que diz a respeito, o encaixe perfeito.
Em qualquer uma das entradas, tudo por direito,
Um som eletrizante, o heavy metal radical.
No ritmo do embalo, frenético - Vocal gutural,
Misturando-se aos gritos e gemidos, delirante anal.
Açoitando-me – Guiando-se pelos acordes,
Os orgasmos se ramificando, devaneios em alardes.
A conjunção dos atritos, profanação poética,
Sobrenatural os enleios – Nuance profética.
Na realização carnal, não existe a ética,
Em quaisquer posições, totalmente eclética.
De repente, a carne estremece em expansão,
Em tudo há um motivo, para ser a razão.
O membro pulsando – Derramando-se no embevecer,
Golfando no orifícios, para o nosso bel prazer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário