sábado, 9 de janeiro de 2010

RAINHA DA NOITE



Entre um sonho e outro caminho,
Passos lento sigo sozinha.
Inebrio a presença na pureza,
Venho despida... Vestida de luz.
A aura irradia a beleza,
A lascívia do teu corpo me conduz.

Drago a tua alma com um beijo,
Sorvendo de vez os teus desejos.
Conduzo-te com gosto ao meu tesão,
Invado-te por uma outra dimensão.
Levo-te em meu efeito de vida,
Tua carne rasgo... Bem atrevida.

Sou mulher soberana, rainha da noite,
Do teu corpo a dominadora.
Desperto a tua libido na ponta do chicote,
Dos teus gozos a usurpadora.
Cavalgo-te... Sentes o meu trote,
Vulgar e excitante domadora.

Quebro sem a menor cerimônia os tabus,
Despindo-nos em meio à natureza... Nus.
Faço-te ajoelhar como um servo aos meus pés,
Sugando-me a vulva, acaricia os lábios vermelhos.
A língua vai de encontro... Nada de revés,
Feito magia, a imagem refletida no espelho.

A buceta quente, ao resvalar úmida,
Relaxo-me, contorcendo-me, viro serpente.
Em círculos, mexendo-me sedutoramente,
Sem freios e nexo... Despudorada.
Ao dedilhares, soltando leves gemidos,
Teu cacete em ereção... Pervertido.

Gozo... Expelindo o meu líquido,
Vertendo o mel em tua boca.
Dos deuses o manjar, suga o meu néctar,
Para dele na luxúria te embriagar.
Não deixas escorrer uma gota sequer,
Enalteces com galhardia o meu prazer.

De te enfeitiçar tenho o poder,
Ficas inerte à minha dominação.
Entregue aos delírios, faço-te perder,
Sou força sobrenatural, vulcão em erupção.
Rendo-me as fantasias de tua imaginação,
O que mais uma mulher pode querer?

Sou Mulher na luxúria devassa,
A minha vontade nada passa.
Galopo em teu membro com maestria,
Isso desejo todos os dias.
A mercê do meu ser, a minha ebulição,
Louco és... Ao toque de minhas mãos.

De majestade passo a simples plebéia,
Prendo-o na volúpia de minha teia.
Para você, fico de quatro, desvairada,
Engatas o falo para receber a chupada.
Entalada, recebo em meu rabinho dedadas,
Imploro: - Quero ser penetrada!

Metes o cacete possante em minha entradinha,
O êxtase é tanto, dou até uma reboladinha.
Ganho tapinhas em meu bumbum rosado,
Que quer teu pau todo fincado.
Mas não deixo desprezado, como fora da lei,
Recebes também tratamento de rei.

Concede-me em sua realização fatal,
Teu membro riste socas até o final.
Vamos ao delírio, com o teu trotar no anal,
Latejante... Degustas tudo até o final.
Sendo ele o prato principal,
É o macho dominante de forma cabal.

Sou mulher soberana, rainha da noite,
Do teu corpo a dominadora.
Desperto a tua libido na ponta do chicote,
Dos teus gozos a usurpadora.
Cavalga-te... Sente o meu trote,
Vulgar e excitante domadora.

Rainha da noite, o corpo envolvente,
Rainha da noite, a libido tão quente.
Ao teu corpo sem pena devoro,
Sem calma... Com demora...
Em meu poder... Minha alucinação...
Consecutivos gozos, à exaustão!

Um comentário:

Luis disse...

É sempre com um enorme prazer que leio os textos aqui no Sussuros Proibidos. A descrição detalhada de todos os momentos leva que chegue por vezes a viver em pensamento o que leio e deseje que tal aconteça... Parabéns Fabby.
Beijos para voce...