quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

CÁRCERE PRIVADO



Aquele era para ser um final de semana com muita agitação.

Arrumei minha mochila e avisei que estava a caminho da casa de Natália, uma amiga desde a infância.

Até aí tudo bem... Mas não imaginava que o desejo de um homem por uma mulher fosse capaz de torná-lo um criminoso.

Nunca passou em minha cabeça que fosse observada e de muito perto.

Ao sair de casa fui acompanhada a certa distância por um vizinho acima de qualquer suspeita. Quando por mera coincidência parou no mesmo ponto de ônibus. Outro fato comum adentrou na mesma condução. E como havia vários assentos disponíveis, assim mesmo assim se acomodou ao meu lado.

Uma boa tarde, a desculpa para iniciar uma conversa. Logo em seguida, ergueu um pouco a blusa, e então avistei uma arma escondida.

Imaginei que só poderia estar louco e ao mesmo tempo curiosa por saber o motivo de sua ameaça.

Estremeci dos pés à cabeça e quase cochichando ao meu ouvido, disse para descer no próximo ponto que iria atrás.

Não tive tempo de pensar em uma reação. Acionei o sinal e assim o fiz.

Ao deixarmos o coletivo, tinha um carro a nossa espera.

Para minha surpresa outro vizinho que me olhava quando transitava pela rua estava na direção.

Fui forçada a entrar. Eles nada falaram.

O homem que me acompanhou no ônibus recebeu uma quantia em dinheiro e ficou por ali.

No interior do carro tive a mochila confiscada, o celular desligado e os olhos vendados.

Finalmente o carro ele deu partida no carro, deixando meu coração aos pulos. Estava sendo levada para um local totalmente desconhecido sem saber o que poderia acontecer.

Como pessoas que ao se ver escondem suas verdadeiras identidades?

Ao chegarmos a uma casa, não sabia onde me encontrava.

Allan foi assim que se apresentou ao me trancar em uma suíte, avisando-me que poderia pedir socorro e de que nada adiantaria, pois a casa possuía uma acústica especial e que nenhum som ultrapassava as paredes.

Fiquei algumas horas ali em silêncio, sem imaginar o que poderia acontecer.

Continuando não entendendo a razão por estar ali contra a minha vontade.

Valdo, o vizinho que me interceptou no ônibus, abriu a porta do quarto onde me encontrava nada falou e tornou a fechá-la.

Allan... O que permanecia mais tempo comigo, isso é se é o seu verdadeiro nome. Pois nunca havíamos sido apresentados e nem sequer nos falado alguma vez.

Allan era um negro alto com um pouco mais de um metro e noventa e forte.

Após algum tempo, ele me convidou para a sala. Porém, não esboçou algum movimento suspeito.

O celular dele tocou e pela conversa percebi que alguém avisava que estaria chegando.

- Quem poderia ser?

A campainha tocou e Allan ao abrir a porta, vi a sua foto cópia entrando. Era Berllan, o seu irmão gêmeo.

Os dois ficaram confabulando e falando algo sobre alguma aposta. O plano em que Allan havia colocado em prática para me ver ali indefesa naquela residência.

Quis saber o que falavam, que pretensão a minha...

E o pouco que compreendi, fui apenas uma peça chave para os seus caprichos masculinos.

Depois daquele momento, pensei que me deixariam ir embora... Puro engano meu!

Allan que demonstrava ser uma pessoa passiva até aquele instante se transformou na presença do irmão, desferindo uma tapa em meu rosto me fazendo cair.

- Já que estamos aqui, vamos nos divertir um pouco. – disse ele.

Berllan entendeu logo o que queria dizer e imediatamente entrou em seu jogo. Mas ao mesmo tempo ficou preocupado, pois procurariam por mim.

Allan lhe adiantou que tinha um álibi perfeito e que teria escondido o meu celular.

Allan, puxou-me pelos cabelos me deixando de joelhos, fazendo chupar a sua vara negra.

Sentia repulsa com toda a situação de estar sendo obrigada a fazer algo que é tão prazeroso.

Ele empurrava a minha nuca de encontro ao seu membro, às vezes, me engasgava, porém, o prazer dele estava aí.

Berllan rasgou a minha roupa, deixando-me completamente nua!

- Acho que você nunca se imaginou nesta situação: dois negões se aproveitando desse corpo magrelo e branco. – comentou Allan.

Em meu rosto a expressão era de medo e de pavor, mesmo já tendo realizado este tipo de fantasia. O momento era completamente diferente. Antes era algo consensual, com respeito e carinho. E nesta questão era tudo estranho diante de meus propósitos. Fazia tudo no automático e não conseguia relaxar.

Berllan com seu cacete em riste, de uma só vez rasgou-me a buceta.

Allan percebendo que iria gritar forçou com força a minha cabeça, fazendo-me parar de respirar. Avisando-me para não gritar.

Com medo do que poderia acontecer, obedeci e percebi que a acústica da casa era um blefe.

Sentia-me a própria presa coagida diante de seus algozes, fragilizada pelo medo sem saber se sairia viva ou não de onde me encontrava.

Não tinha outra escolha e fazia tudo o que me ordenavam.

Por mais que chupasse um e o outro estocava o seu cacete negro em minha buceta, eles não gozavam por nada.

O cansaço tomava conta de meu corpo, e eles faziam o que queriam de mim.

Por outro lado, apesar de certo requinte de violência, tomavam cuidado para não deixarem marcas em meu corpo para não evidenciarem o seu crime. E lógico que eu não seria a primeira de suas vitimas.

As bebidas que tomavam e me faziam ingerir também, eram todas abertas em minha presença para me fazer ter a certeza de que não colocariam nada de ilícito ali dentro.

As posições variavam: de quatro, sentada no colo de um deles, quando o outro veio por trás, invadiu o meu cuzinho tampando a minha boca para abafar o meu grito de dor.

A expressão de sofrimento em meu rosto era nítida. Mas procurava não demonstrar, pois quanto mais gemia mais eles continuavam me açoitando com suas varas descomunais de dois homens negros.

Berllan, agarrou-me pelos seios envolvendo os seus braços me puxando de encontro ao seu corpo, enquanto Allan acompanhou o seu movimento encaixando minhas pernas em seu quadril. E sem tirar os seus membros de dentro de mim, ficaram de pé, transformando-me em um recheio branco entre os dois.

Berllan puxava os meus cabelos.

Era xingada por eles de todos os palavrões conhecidos e desconhecidos possíveis, quando senti derramarem os jatos de porra em meus orifícios inferiores.

Pareciam satisfeitos quando me deixaram sobre o carpete da sala.

Fingi adormecer, mas permaneci com os olhos fechados por alguns minutos... Não me recordo por quanto tempo fiquei assim.

Sei que fui despertada por Allan que me ordenou ir ao quarto tomar um banho e me arrumar.

Ainda não havia amanhecido e a escuridão da noite encobria o lado obscuro daqueles dois homens.

No interior do carro fui vendada e amordaçada, sendo levada a outro lugar ermo, pois ouvia somente o tilintar dos grilos.
Novamente fui abusada por eles, mas de uma forma mais rápida como se desejassem forjar algo. Deixaram-me ali caída.

Ouvi passos se afastando e com um pouco mais de tempo o barulho do carro sendo acionado.

O dia clareava quando resolvi sair de onde me encontrava.

Era o quintal de uma casa abandonada. Ouvi barulho de carros passando em uma estrada quando notei que me encontrava no mesmo ponto de ônibus onde havia descido com o tal vizinho.

Procurei o celular na mochila e ao encontrar liguei para a Natália que foi ao meu encontro.

Um comentário:

R. disse...

ainda bem q vc colocou o marcador "conto"! rsrsrs