sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dominação ( bondage )



O teu corpo exerce fascínio ao meu...

Surpreendida... Deixo-me levar pela lascívia que nos envolve.

Sou dominada pela loucura do tesão que se apodera do teu ser.

Sem o menor pudor, imobilizando-me, amarrando-me em tuas cordas, que marcam a minha delicada pele.

Aos poucos a fera selvagem fia coagida feito um animal indefeso diante de seu predador.

Domina-me por completo, atando as minhas mãos, colocando os braços para trás, pernas.

Sinto-me uma borboleta presa em uma teia de aranha, sem qualquer artifício, esperando o momento crucial de ser atacada.

Segues o teu instinto de caçador e ficas me observando como se nada estivesse acontecendo.

De um momento para o outro, põe uma venda sobre os meus olhos.

Em meio à escuridão, vou me guiando pelos poucos sons que posso ouvir, no ato de sobrevivência.

Em outro momento vem a mordaça, uma tortura não expressar o que sinto!

De repente, um cheiro de vela toma conta do ambiente.

Uma sensação angustiante, mas que depois se torna prazerosa, diante de minha excitação.

Em meu corpo, sinto a sensação da chuva de pingos de vela, ardendo em minha pele...
Entorpecendo os sentidos.

Contorcendo-me... Tentando me livrar das cordas que me prendiam. Isso me dava a falsa sensação de agonia.

Antes você nada dizia.

Aos poucos, aumentando o teu tom de voz, dizia palavras chulas, palavrões, xingando-me de puta ou de vadia!

O meu tesão aumentava de acordo com a proporção do teu jeito dominador.
Suas tapas em minha bunda, por ser branca, faziam com que se tornasse vermelha e ardida.

Mas adorava cada gesto seu... Elevando o grau máximo a minha excitação.

Como estava ao chão, ouvi passos se afastando e minutos depois se aproximando.

Puxando-me pelos cabelos, direcionou-me para que ficasse com os seios para cima.

Ao tocar a minha pele, a sensação de frio percorrendo a minha barriga em direção aos seios.

O gelo deslizava... Descobrindo provocações em meu corpo.

A tortura continuava até alcançar a minha vulva.

Jamais havia vivido uma experiência igual!

O gelo deu lugar aos beijos de sua boca que se iniciava das pontas dos meus pés fazendo cosquinhas, mas não podia rir, apenas mexia um pouco.

Enquanto beijavas a barriga, coloquei de propósito as pontas dos pés em teu membro, notei a total ereção em tua nudez.

Isso me fez desejar o teu cacete dentro de minhas entranhas... Invadindo os meus orifícios por completo!

Os teus gestos me fizeram louca... Mergulhando de vez em nossa luxúria, de uma maneira sem igual.

Ali em minha frente, pronto para me abater, tirou a mordaça de minha boca e direcionou o pau teso para que finalmente pudesse saboreá-lo.

- Uma delícia... – pensei.

Você direcionava, dava-me uma surra em meu rosto com ele... Ouvia o som dele em atrito com o meu rosto, sentia na pele o pedaço de carne... O cheiro de macho.
Colocou-se novamente entre meus lábios...

Fez-me chupá-lo até fazer com que fizesse com o seu leite jorrasse espesso em meu rosto.

Minha buceta pulsava de tanta excitação, desejando ser preenchida.

Fiquei longos minutos com você ali me torturando.

De quatro, batia-me!

O barulho da mão de encontro às nádegas, deixava marcas... Tatuagem...

Com os olhos vendados, você me possuiu de todas as maneiras, viajando pelo fetiche...
Até desbravar no delicioso anal, preenchendo cada buraquinho, fazendo-me gemer de dor e de prazer!

Após me livrar de tuas amarras, mesmo exausta, mergulhei no mundo de tuas fantasias, realizando contigo vontades e devaneios, que deixaram marcas espalhadas pelo corpo, gravando os nossos desejos!

2 comentários:

xxx_web disse...

adorei este texto. acho que escreve muito bem e cativa quem lê.
parabéns.

ACM disse...

Ufa! Se a intenção era tirar do sério conseguiu...
Numa sexta chuvosa ainda no trabalho leio, penso e entro de cabeça nesse sonho o qual sinto que já vivi algum dia, porém sem tamanha vibração e/ou participação.
Luxuria, fetiche e sensualidade...
Completo como a dona das palavras...
Parabéns!
Muitos beijos