sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

POSSESSÃO REAL


Não sei o que ele sente ao me tocar... Não demonstro nenhuma reação de tesão...

Não fico molhada e consequentemente não me sinto excitada!

As suas carícias não me dizem nada. Mas parece que o prazer dele está aí...

O tesão explode em seu corpo, quando digo não querê-lo.

O rejeito... O renego...

Finge não ligar para as minhas reações de repúdio.

É assim que gosta de me ver, coagida feito um animal indefeso diante de seu algoz.

Os seus desejos... O seu fetiche vale mais do que tudo!

Quando suas mãos me tocam... Quando a pele me acaricia, suas feições ficam transfiguradas.

Meus seios parecem que o hipnotiza...

Não é mais o homem que está ali à minha frente e sim o animal feroz que quer fazer valer os seus instintos da carne.

Sem o menor clima para uma transa casual, desafivela o cinto e me obrigada a cheirar o seu pênis ainda amolecido.

Sentada sobre uma cadeira, sou obrigada a chupá-lo...

Sinto náuseas... Digo que vou vomitar.

Porém, desfere contra mim o seu roteiro de xingamentos e me batendo no rosto!

Outra vez projeta o seu cacete teso em minha boca, forçando mais a saída e entrada...

Volta a sensação de náuseas e ouço que sou proibida de vomitar.

Segundos seguidos com ele bombando em minha boca, peço-lhe para parar e outra vez não sou atendida.

Então o afasto!

O que não o faz questionar a força de seu ato!

Olhando-me furiosa, retira do bolso uma camisinha e veste em seu cacete e começa a se punhetar o que me obriga a fazer logo em seguida.

Não digo nada, a não ser algumas reclamações.

E abaixando a minha roupa, invade a minha buceta e diz que deseja me fazer gozar.

Estou fragilizada pelo momento, não queria que as coisas fossem daquela maneira e aviso que não quero gozar.

Seu membro em riste entra e sai... Em meu corpo paralisado...

Estou feito uma puta que sai com um cara nojento a troco de uns trocados qualquer.

Ele me agarra freneticamente contorcendo-se em cima de meu corpo. Porém, fico ali parada, inerte as suas estocadas.

- Goze logo! – o intimei.

- Tem certeza? – quis saber.

- Absoluta. - Fui objetiva.

Não demorou muito para que ele logo anunciasse o seu gozo.

Então, ele cessa suas investidas contra o meu corpo inerte a seus movimentos e tenho o seu pequeno pedaço de carne a pulsar em minhas entranhas, expelindo o seu gozo.

Quando ele retira o seu plácido pênis, vejo em seus lábios o sorriso de satisfação pelo gozo a ele consentido e lamentando por não me fazer gozar.

Novamente o clima voltou a ficar ameno...

Voltando a se queixar de minha sensibilidade e que hoje em dia isso está fora de questão.

O que realmente se passará na mente de uma pessoa assim?

Que não demonstra sentimento no momento do sexo...

Esse fetiche... Essa possessão real que toma posse de seu corpo, com o único intuito de gozar.

Por onde andará a poesia do momento?

Nenhum comentário: