quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Luxúria e mistério – VII



Já escrevi... Ou melhor, relatei que não o que acontece comigo através de meus sonhos. Se eles são fragmentos de minhas vidas passadas ou se podem ser a previsão de um futuro próximo ou não. Sinceramente não compreendo.


Em meus sonhos pareço que volito e assisto de cima as cenas que ocorrem feito um filme. No entanto, trago as sensações da protagonista em minha carne.


Nesta noite não foi diferente...


Era eu... Mas em outro corpo!


Via-me alegre, rodeada por pessoas queridas em uma festa e diferente dos dias atuais, com trajes típicos do século IVX, vestido rodado e longo. Creio que poderia ser uma perfeita escrava ou recém alforriada... Ou quem sabe uma sinhá?


A noite muito agradável, mas no momento de ir embora, não sei o que ocorreu, pois fiquei para trás. No entanto, não vinha para casa na qual hoje resido. A primeira vista o caminho é bem semelhante e sim seguia em sentido contrário. Quando na rua a ermo, encontrei com um homem que logo sugeria em seu olhar o que tanto desejava: Sexo. Não havia mais ninguém, apenas nós dois.


Para falar a verdade, não recordo o seu rosto, apenas o que me falava.


Ao me deitar, ali mesmo no chão de barro, foi logo passando a mão em minha buceta. O que me causou a impressão de não ser uma desconhecida.


- Safadinha! Já está sem calcinha! Esta é puta mesmo! – Dizia ele.


O que a princípio seria um estupro, transformava-se em algo prazeroso. Será que realmente conhecia aquele homem, cujas feições pela pouca luz não conseguia enxergar? Mas a sua voz? O jeito de me tocar? Não como um algoz feroz e, sim um homem doce e gentil que sabe satisfazer a uma fêmea.


Recordo-me de seus trajes: Peito nu, calça canelada e larga, como as dos escravos.


O meu corpo se contorcia... Remexia-me de um lado para o outro em sintonia com as suas carícias, deitada... Com as costas no chão completamente enlameado... A buceta molhada pelo toque de seus dedos ágeis, tendo a lua como única testemunha de um “crime”.


Terá sido um crime realmente?


Este é um enigma que permanece ecoando em meus pensamentos o dia inteiro e continuará me atormentando até que algum momento eu o decifre.


As suas mãos continuaram a passear pelo meu corpo claro... Mãos fortes e pesadas que alimentara ainda mais a libido de minha carne.


Se aquele homem realmente fosse um desconhecido tinha a medida certa para me completar feito mulher.


A sua língua áspera e quente contornava os meus lábios vaginais... Em alguns momentos caía em mim, desejando-me desvencilhar, fazia força para que pudesse escapar de seus braços. Mas como? Se a força que exercia sobre o meu corpo era invisível e impossível de me soltar.


Por isso, deixei-me levar naquele enredo de filme de terror que a todo segundo se transformava em um conto de fadas. Não quis pensar no ato em si como uma maneira de degradação. Sabia que conhecia aquele estranho de algum lugar... Só não me recordava de onde.


As sensações que traduziam em minha alma, já eram conhecidas... A maneira como me tocava... Se fosse um homem qualquer, penetraria fria e grosseiramente. No entanto, ele desejava despertar todos os meus sentidos em sua direção, mesmo o lugar e o momento não serem os mais oportunos. Só que o destino de um jeito ou de outro haveria de acontecer.


Quando a razão vinha à tona...


Como poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo? A protagonista e a expectadora?


Nada fazia e nem faz sentido no mundo do meu subconsciente...


Por que ele me possuía?


Por que não me penetrava longamente?


A buceta oferecia em sua direção... Apertava-a de encontro ao seu sexo... Podia sentir o contorno roliço entre as suas pernas.


- Então você me quer? – Quis saber ele.


- Quero! Respondi tendo o rosto imprensado entre os seus dedos.


- Vadia! Estava certa de que eras tu... Reconheceria- a pelo olhar. – Disse ele, dessa vez vindo de encontro ao meu corpo.


De repente, toda a alusão que havia feito daquele homem se transformara ao libertar o membro de suas vestimentas, podia ver nitidamente o tamanho de seu cacete. Aquilo não era um pênis de tamanho convencional. Será que poderia existir tal comprimento e espessura?


O cacete já babado introduziu em minha boca, obrigando-me a engoli-lo por completo, sentia-o em minha epiglote. O ar me faltava, no entanto, asfixiava-me...


Era notória a sua satisfação em me ver completamente engasgada...


O pau teso expelia o suco pré seminal entre meus lábios, escorrendo pelos seios já amostra.


- Quero você! Feito uma cachorra! Fique de quatro! – Ordenou-me ele.


Ele me provocava... Ele me instigava... Incendiava a libido...


Aos poucos introduzia a sua grossa rola rasgando a buceta... Fazendo escorrer um filete de sangue entre minhas pernas.


A dor era gritante, mas os solavancos produzidos exerciam tal prazer que, a dor era de menos.


Ele percebia todas as minhas reações e que eram perceptíveis dado ao meu prazer.


- O teu cheiro de fêmeas... O feromônio exalado, de teu corpo me atraiu até aqui! – Dizia-me.


Nada falava, apenas respondia aos seus apelos... Que aumentavam a proporção de acordo com as suas investidas.


Sabia que não poderia gemer... Não poderia sussurrar para não despertar a atenção de alguém que por ventura estivesse passando por perto... E o meu intuito era apenas demonstrar o que sentia.


Por um momento, cessou o seu movimento segurando firme o meu rosto, puxando-o para trás e, então pudesse olhá-lo.


Soltar-me tentei, porém ele me segurava com mais força, o que fez com que ficasse um hematoma percebido somente depois.


Ele me conhecia...


Ele sabia exatamente quem eu era e, por isso, fora ao meu encontro.


Agora me agarrando por trás, segurando os meus seios, enfiou todo o seu cacete em minha buceta exercendo mais pressão.


O meu gozo veio simultâneo fazendo com que o apertasse com as minhas pulsações vaginais. Ao mesmo tempo me contorcendo, mordendo meus próprios lábios.


Quando percebeu o meu corpo se acalmando, esperou o momento oportuno para que recomeçasse novamente as suas investidas. Agora dilacerando meu cu com o seu dedo polegar.


A dor antes sentida, não era nada se comparada a esta proporção. Dessa forma fez com que liberasse um leve gemido.


Ao reconhecer que a minha reação com o dedo em meu rabo foi prazerosa, retirou o cacete da buceta brincando com ele na sua entrada.


Aos poucos senti a sua enorme cabeça invadindo o meu cu e, ele tampava a minha boca com a mão para que não pudesse gritar. Não se importando nenhum momento com as tentativas em escapar, mas era pior. Quanto mais me imprensava de encontro ao seu corpo fazendo com que todo o seu cacete tomasse conta de meu canal reta. Quando viu que o tinha me possuído por completo, ele cessou como se cessasse por alguns instantes para que o meu corpo se acostumasse com aquele estranho atolado.


Nestes segundos que antecediam as suas investidas, passava um filme em minha cabeça... Como poderia estar ocorrendo tal fato? Não conseguia compreender!


A sua respiração ofegante era notória... O prazer visível em sua ereção... Em cada reação que eu tinha provocava a sua libido ainda mais.


Com força segurando em meus quadris as suas estocadas em meu cu vieram com veemência.


Ele fazia o que desejava com o meu corpo, sendo ele um homem alto e forte e, eu a própria boneca de porcelana em suas mãos. E nada mais poderia fazer... A não ser desfrutar de todos os solavancos que exercia em meu corpo.


Não sei precisar o tempo de suas arremetidas, mas quando pressentiu o êxtase, os seus dedos enfiou na buceta, dando-me a impressão de uma dupla penetração, como se já conhecesse as minhas sensações, o meu gozo... Gozamos simultaneamente, comigo mordendo os seus dedos com a buceta e o seu cacete com o cu e, ele exercendo força contrária, contraindo as suas veias penianas exsudando o seu leite quente e viscoso, inundando o meu pote.


Total e visceral a sensação de nossos órgãos em igual momento.


Ele depositou em mim a última gota de gozo...


Em seguida, deixando-me ali caída, a mercê de outro predador.


O que me recordo foi apenas de um último olhar à meia luz, tentando visualizar os contornos de seu rosto, mas o que vi foi um cacete semi-amolecido por uma foda translúcida de fantasia inexorável.


Em seguida, devo ter perdido os sentidos, pois não me lembro de como e quando me encontraram.


Já em casa...


O corpo com resquício do que havia acontecido e, todos preocupados, mas como? Se naquele momento eu sabia quem ele era... Se tudo aquilo foi mais uma fantasia realizada com o anjo pervertido... Aquele que vem em meu auxílio quando mais preciso de seu toque... De seu cacete em riste.


Não importa o que os outros deixem de pensar e suas opiniões repletas de hipocrisia.


O meu anjo pervertido... Deveras pornográfico...


Revelou-se perversamente erotizado em mais uma de nossas fantasias sexuais.


Aguardando a noite para a próxima...


Continua...


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