quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Visitando o valente – 5ª parte



Não sou dada ao luxo do romance...

Esse comportamento entre homem e mulher que todos têm o costume de querer enfeitá-lo como se fosse conto de fadas... Talvez isso, tenha ficado enterrado em meu inconsciente.

***

Nesses poucos anos em que nos conhecemos, Otávio e eu, embora nos encontrando somente na maioria das vezes em quartos de motéis, venha me conhecer muito mais do que inúmeras pessoas.

O que acho bom nesta situação é que, ele compreende o meu comportamento (ao menos é o que transparece) arredio para as coisas do coração.

O que importa em nosso “relacionamento”... O que sinto... É que ele gosta desse meu jeito tempestuoso que emana da força do sexo.

E, é sobre esse meu prisma que vou relatar o que aconteceu em mais um de nossos encontros.

***

Final de ano, um turbilhão de coisas acontecendo e o desejo de nos encontrarmos.

Porém, o destino armou mais uma de suas armadilhas, para nós dois, ao ponto de me deixar de cama.

Como sempre digo, tesão é uma vontade que nunca passa.

Otávio sempre me liga para saber como estou... Talvez tenha vontade de conhecer a minha casa, mas por motivos maiores não permito. Infelizmente existem coisas que não estão ao nosso alcance.

Há um tempo atrás estamos querendo realizar uma fantasia juntos: Ménage à trois... Ele, um amigo dele (que esta semana foi revelado o seu nome) o Alfredo e eu.

No início fiquei em dúvidas, mas nada melhor do que uma conversa para ficar tudo definido, aceitando o presente, assim como Otávio o definiu. Porém, sinto-o um pouco reticente. Quem sabe seja apenas leve impressão minha.

Otávio desejou ter comigo outro encontro antes do ménage e eu lhe concedi.

Ao me pegar no mesmo local de sempre, ele um pouco atrasado devido ao trânsito...

Não ligo para certos detalhes que para os homens são imprescindíveis, como carro... A maneira de impressionar a outra pessoa, se terá ou não uma boa performance, no entanto, algo que me deixa irritada em uma relação sexual é o homem gozar antes...

Otávio já passou por um ou dois momentos assim... Que não gosto de me recordar.

O ar condicionado do carro me salvara do calor que fazia do lado de fora.

De praxe, as conversas antes do auge de nossa manhã sexual.

Na garagem do motel, preferimos não demorar como das últimas vezes e, refugiamo-nos no quarto.

Otávio retirou a blusa e também me despi, já que ele se deitara conversando comigo.

Ao lhe explicar que precisava me refrescar devido ter ficado algum tempo lhe esperando em pleno calor.

- Não! Vem aqui primeiro! – Disse Otávio, já que antes havia lhe ajudado A terminar de se despir.

Eu sabia o que ele queria e apenas com a calcinha preta rendada em meu corpo, engatinhei sobre a cama até alcançar o cacete já ficando teso.

Otávio suspirou com o leve toque de minha mão e língua ao tocá-lo...

O seu corpo se reposicionou sobre a cama favorecendo mais a minha degustação... Punhetava-o... Torturava-o com a ponta de minha língua deslizando por sua cabeça peniana... Chupava-o com toda a gula possível, ao ponto de engoli-lo totalmente.

Com a bunda empinada em sua direção (semi ajoelhada), Otávio percorria os meus territórios com os dedos e, os enfiáva-os em meu cu e ao mesmo tempo também bolinava o clítoris.

Os meus gemidos inebriavam ainda mais o ambiente. Enquanto, rebolava para sentir cada avanço seu sobre o meu corpo.

Otávio tem esse poder em mim... De me incendiar!

Confesso que quando estou longe, não é tanto assim, mas quando nos encontramos não sei qual alquimia se realiza.

Ao me pedir para ficar de quatro, a sua tora perfurou de uma só vez a buceta, rasgando-a...

As suas estocadas precisas alimentavam o tesão.

Quando neste momento, ele se lembrou que havíamos combinado de fazermos uma filmagem para mostrar ao seu amigo Alfredo. Mesmo com o meu frisson e o sangue borbulhando, ele pediu para que começássemos mais uma vez e, colocando-me sentada na ponta da cama, ofereceu novamente o pau babado com o meu sabor.

Agora de quatro, ainda na beira da cama, ele invadiu outra vez a buceta e, enquanto isso, continuava gravando.

A sensação de exibicionismo crescia dentro de mim.

Otávio pegou o gel lubrificante e jogou um pouco na direção do meu cu...

- Este é o valente! – Disse ele, como se o presentasse para o amigo, enfiando o dedo indicador nele.

E fez este movimento de entrar e sair algumas vezes.

O meu corpo jogava de encontro ao dele como se implorasse por sua sodomia.
Otávio me compreende...

Isto mesmo, o verbo no tempo presente...

E leu em minhas entrelinhas, na pauta de meus gemidos.

O seu pedaço de carne teso ávido por aquele momento, entregou-se a igual desejo.
Ele posicionou o cacete na entrada de meu cu, comecei a rebolar... A bunda branca oferecia com total entrega.

Ao pedir a ele para ir devagar...

- Você andou dando o cu? – Ele perguntou.

- Não! Só está um pouco sensível pela falta de não dá-lo... Mas logo passa! – Respondi.
Sentia com toda reverência o pau perfurando o buraco... E quase sentada sobre a tora, rebolava e jogava o corpo de encontro para que pudesse sentí-la com mais afinco.

O meu frenesi aumentava a cada solavanco que dava de encontro a ele.

Prefiro sentir gradativamente do que tudo de uma vez...

Amo sexo demorado sem pressa... Com paciência... No momento tem que ser!

Sexo é movimento...

Sexo é poesia...

Continuava a minha composição corporal com Otávio fincado em meu rabo.

E totalmente de quatro, ele investia o peso de seu corpo sobre o meu e, tocando-me os meus gemidos eram inevitáveis.

O tesão foi se apossando feito um transe em minha essência que me coloquei outra vez quase sentada, sem retirá-lo de dentro socando... Batendo contra as suas bolas, ensandecida me encontrava pela libido provocada.

- Isso! Fode o meu cu! – Pedia.

- Você gosta... Não é? – Perguntava Otávio.

- Adoro... Porra! Fode o meu cu! – Dizia.

Otávio mantinha-se firme em sua atitude.

E gozei aos gritos com ele atolado em meu rabo.

- Puta que pariu! – Xingava-o.

Otávio nada dizia, apenas demonstrava o que sentia.

Neste momento, cessou com a gravação, já que tinha em mãos o que interessaria à Alfredo.

Então, posicionou-me na cadeira erótica que se encontrava ao lado da cama.

Não me deitei e, sim me coloquei de joelhos empinando a bunda para que pudesse escolher aonde me penetraria novamente.

Imaginei que desejasse o meu rabo, porém, ele preferiu a buceta quente e molhada. Mas logo a deixou de lado e percorreu o caminho que tanto lhe desperta o desejo.

O meu cu rasgou com o cacete em riste, fazendo-o deslizar até as bolas e, assim ficou fazendo movimentos de vai e vem devagar com a mínima pressa...

- É para curtir! – Comentou ele.

- Eu sei! – Respondi.

- Gosta assim? – Perguntou ele deixando o meu rabo e penetrando a buceta.

- Gosto! – Respondi quase num sussurro.

- E assim? – Quis saber ele, invertendo novamente deixando a buceta e invadindo o cu.

- Adoro! – Respondi olhando para ele com uma expressão bem safada.

- Então, é assim que vou ficar! – Complementou ele.

Otávio socava o meu cu seguindo o seu instinto... E eu empinava o meu rabo ainda mais.

- Soca o meu cu... Soca! – Pedia à ele.

- Não precisa nem pedir! – Respondeu Otávio brincando.

- Isso! Derrama essa porra no meu cu... Caralho! – Continuava pedindo.

- Você quer sua puta? – Quis saber Otávio.

- Quero! – Respondi com firmeza.

Otávio intensificava mais as suas estocadas.

Também batia a bunda nele... Abaixando a parte superior de meu corpo para que pudesse ter mais voracidade em meus movimentos.

E contiuava...

Até que senti o seu pedaço de carne latejar em meu cu com tanta veemência e, entregue a gritos, sussurros e gemidos... Gozei na batuta de Otávio.

Ao expelir a última gota, afastou-se um pouco de mim acariciando ao meu corpo, então deixei-me cair sobre o assento...

- O que foi? – Ele me perguntou chamando o meu nome.

- Nada não! Apenas fiquei amolecida. – Respondi sorrindo.

- Hum... Te deixei mole foi? – Perguntou ele outra vez.

- Lânguida! – Continuei.

Otávio apenas sorriu e saiu em direção ao banheiro e, eu o segui com as pernas ainda trêmulas.

Um banho juntos para relaxar, enquanto, todos ao lado de fora reclamavam do calor insuportável.

Uma boa conversa, enquanto assistia ao vídeo que ele havia feito. Uma coisa é você assitir a filmes eróticos na televisão ou internet e, outra coisa é se se deparar com as suas próprias cenas sem diretor e nem corte... Visualizar o seu próprio gozo!
O cotidiano de nossas vidas externas nos puxando para ela.

Enfim, o horário nos convidava para irmos embora e, foi isso o que aconteceu.

Enquanto, arrumávamo-nos, Otávio me pediu para que não me ofendesse ou o entendesse mal, mas que poderia voltar atrás em minha decisão do mènage... Disse que por mim... Tudo bem!

Ele me trouxe de volta para um mundo que não é o meu e, que o desconheço completamente.

E ele me prometeu que assim que Alfredo terminasse de ver ao vídeo, ele excluíria de seu celular.

Ao despedirmos no carro...

Ele frisou o que havia dito anteriormente que, sentisse-me à vontade em desistir e voltar atrás.

Mas essa resposta....

Só o tempo poderá ou não mudá-la!

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