terça-feira, 14 de outubro de 2014

Visitando o valente – 4ª parte



Havia um tempo em que não nos víamos...

Mas isso não era nenhum empecilho para que não nos falássemos pelo telefone...

Palavras obscenas, repletas de vontade e desejos.

Otávio constantemente me ligava para saber como estava e querendo me ver. Porém, como sempre os compromissos do dia a dia me impediam.

Não hesitei mais em atender mais um de seus convites e hoje me permiti...

Expandir-me ao extremo... Sem frescuras... Sem julgamentos...

O meu espírito é livre... A minha alma é devassa...

Por isso, não quero ficar somente em sonhos. O amor pode seguir pelas linhas inimagináveis.

Não quero por regras ao amor!

Não quero amordaçá-lo...

Podemos amar mais de um coração.

Para quê impor limites?

Repito: A minha alma é livre!

Em meu coração não existe a barreira... As comportas deságuam aonde desejam.

Em tudo vejo a poesia... Este mundo caduco nos impõe as suas regras... Inundado em hipocrisias.

Prefiro as enxurradas que se acercam de meu corpo preenchendo os meus orifícios.
Eu sou mulher na mais perfeita forma de ser...

Em minha essência...

Nada e ninguém podem tirar isto de mim.

Pois não sou dada a etiquetas quando o tesão fala acima da razão.

O que mais amo?

Sim... De surpreender o mais incrédulo na arte do prazer!

Mas este não é o caso de Otávio...

Ele me conhece!

Nem a demora por ele estar preso em um engarrafamento alterou em nada a minha vontade por ele. Pelo contrário, deixava-me com mais vontade.

Não sei se foi impressão minha, mas notara algo diferente nele.

Talvez fosse a tranquilidade, diferente do nosso encontro anterior. O que contrastava com o meu visual completamente dark.

A descontração era nítida...

Como sempre assuntos corriqueiros com ele dirigindo com uma de suas mãos em minha perna.

Ao chegarmos ao nosso lugar de encontro carnal, chaves em posse, partimos para o quarto 106.

Já na garagem pediu para que não saísse do carro. Imaginei o que desejava. Fechou a porta e entrou novamente.

Neste tempo retirei as sandálias para ficar à vontade.

Ele dizia algo normal, nada que houvesse alguma conotação sexual. Sabia mais uma vez o que desejava: Que eu tomasse a iniciativa, assim o fiz, abrindo a sua bermuda e libertando o cacete ansioso por uma doce chupada. Ele sorriu como se falasse: Essa mulher sabe de tudo!

O clima foi esquentando, assim com o calor que se fazia ao lado de fora. Não hesitei mais uma vez.

Quando fiz menção...

- Ué... Vai começar tirar a roupa aqui? – Perguntou ele.

- Por que não? Já comecei! – Respondi.

Ele riu.

Coloquei-me de joelhos sobre o banco aonde minutos antes me sentara para ter mais acesso ao cacete dele.

Chupava-o...

Lambia...

Fazia massagens com meus dedos e também com a ponta da língua.

Os dedos dele passeavam pela buceta, penetravam em meu valente (cu)... Deixava-me molhadinha...

Aquela cena comigo de quatro sobre o banco do seu carro, era tudo o que Otávio desejava.

O seu cacete era engolido pela minha boca faminta.

Os meus gemidos incendiavam a nossa libido.

O calor foi se intensificando e Otávio convidou-me para o quarto. Juntei as peças de roupa que havia atirado no chão do carro.

O tesão era grande o que me fez livrar rapidamente do restante da roupa.

Sobre a cama posicionei-me de quatro a maneira que mais gosta de me ver exposta, completamente nua a sua mercê.

Os seus dedos começaram a me dedilhar... Faziam-me completamente molhada.

Nos toques... Nos gestos de Otávio podia sentir a sua fome por mim.

Olhava-nos através do espelho...

Otávio me batia...

Isso vindo da parte dele me causa bastante excitação!

- Ai! – Gemia com os seus estalos em minha pele clara.

O seu tom de pele moreno nos brinda com nuances do sexo.

A sua gula era tamanha que de uma só vez arremetia o seu cacete teso de encontro à buceta.

Os seus movimentos me levam á loucura e ao êxtase.

- Rebola puta!... Rebola no meu cacete... – Pedia ele desferindo mais tapas em meu corpo e puxava os meus cabelos.

Otávio se entregava... Ele sempre se entregou a mim... Aos meus devaneios de mulher.

As bofetadas continuavam na igual cadência e aflorava mais a minha vontade por ele.

Ele agarrado as minhas mechas... Puxando-me de encontro a sua estaca...

Rebolava com o seu pedaço de carne teso fincado na buceta batendo de encontro a ela.

- Fode... Fode... Fode a buceta... – Dizia-lhe entre gemidos.

Otávio nada dizia... Apenas se concentrava no que dizia.

- A sua buceta é meu número! - O comentou.

O que me fez olhá-lo com a cara mais depravada ainda.

As suas estocadas continuavam firmes e constantes... Ao mesmo tempo me estocava, sentia a minha própria lubrificação.

Ele puxava com mais força os meus cabelos, levando-me de encontro ao seu corpo, semi sentada em cima do pau em riste.

- Puta que pariu! – Xingava-o.

Otávio fazia tudo para se esmerar na arte de me proporcionar prazer...

Direcionou-me para a cadeira erótica que se encontrava ao lado da cama.

Ajoelhando-me sobre ela...

Ofereci todo o meu rabinho.

Embora não gostando de gel lubrificante, Otávio faz questão de usá-lo.

Ele se apoderou de um e enfiando o dedo em meu cu, começou a prepará-lo para o que viria depois...

Aos poucos deu início, empurrando até o talo o cacete teso... Sentia cada pedacinho dele invadindo o meu cu apertado...

Ele intercalava...

Fodia o meu rabo com força e depois ficava deslizando devagarzinho, para senti-lo.

- Caralho! Puta que pariu! Isso! – Dizia lhe.

- Você ama me dar este cu! Não é sua safada? – Quis saber ele.

- Adoro! Fode o meu cu! – Pedia.

Otávio arremetia com força em meu rabo... O seu ritmo acelerado estocava com precisão.

- Delicia! Fode! – Continuava o instigar.

- Não está doendo? – Perguntou ele.

- Não! Continua! – Respondi depois lhe dizendo um monte de palavrões.

Otávio seguia... Entrava em harmonia com o meu corpo com o seu prazer.

Rapidamente retirou o cacete do meu rabo e me ofereceu para chupá-lo até que senti o seu gozo em minha boca.

- Nossa! Que delicia! – Comentei!

Mesmo assim ele não cessou a nossa transa desejando desfrutar de cada segundo quando se meteu novamente na buceta.

Rebolava... Socava o seu corpo... Palavrões misturados aos meus gritos e gemidos.

Ele também tocava o meu clitóris, o que me fez acender em um gozo crescente.

Compreendo que muitas mulheres não aprovam uma transa com seu macho em ritmo de filme pornô, porém, eu admito que todos esses movimentos em nuances de cores me causam o maior frisson.

Otávio me dá todo esse respaldo!

O calor no quarto intensificava cada vez mais com a nossa dança sensual. Embora tivesse ligado o ar condicionado, não dava vazão.

Saciados até aquele instante, nossos corpos pediam um refresco e partimos para um delicioso banho.

Após isso, não sei por que sempre há um imprevisto quando estamos juntos, o celular dele insiste em tocar.

Um tempo de conversa... Após termos falado sobre assuntos de nossas vidas... Do que acontecia entre nós dois entre quatro paredes...

Um pouco de massagem lhe fiz...

- Nós possuímos uma simetria! – Disse ele.

Confesso que nunca alguém se referiu ao sexo comigo usando esta expressão.

Como disse, Otávio estava diferente, mais calmo e sereno.

Foi aí que se deu o ponto de interrogação.

Esta não sei se desvanecerá com o tempo...

Só sei que não farei mais cobranças, coisas que não faço há muito tempo, para alguém e também para o tempo.

Desejava ficar mais algum período com ele. Porém, cada um de nós tem a sua vida particular...

Então, ao deixarmos o motel as questões se dissipam tudo voltou a sua ambiência normal.

No caminho de volta, algum outro assunto retornou a conversa... No carro ele reforçou o que acontecia entre nós dois...

- A simetria... A harmonia... Os encaixes perfeitos... – Palavras dele.

Ao nos despedimos, disse que me contaria algo.

- O que será o que ele quis dizer com isso?

Bom...

Este é assunto para outro conto!

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