quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

APENAS UMA MULHER



Em pleno século XXI, não desejo provar o que sou ou o que deixo de ser.

Minhas idéias, questões e caráter estão formados, assim também como minha sexualidade.

Ao todo de contra ponto, gosto de expor a forma de pensamento que abastece todos os meus sentidos.

A voluptuosidade de meu corpo, os desejos da alma que afligem todo e qualquer ser humano normal.

Mas sempre existem os analistas de plantão (alguns homens), que por vezes discordam de algo. Ou querem ver uma foto, para saberem se minha condição física vai de acordo com suas fantasias.

E para estes eu aviso que estou muito bem! Tirando o fato de que na semana passada quase quebrei o meu dedão do pé esquerdo, nada que um remedinho não cure.

Não é para me gabar e sim para alimentar o meu ego, quem já me possuiu não se arrependeu! Tanto que pedem bis...

Vivemos em um país que se diz democrático, porém, preconceituoso.

Já falei aqui que gosto de sexo... Que gosto escrever sobre sexo... Conversar sobre sexo... Fazer roda com os amigos e cada um contar a sua experiência sexual mais inusitada. A posição mais criativa. Mas também adoro praticar esta arte!

Acontecem várias revelações!

Embora saibam do meu gosto pela Literatura Erótica, não se sentem apreensivos por serem retratados em um de meus textos. Pode até acontecer, quando algum deles ou delas me fazem o pedido formalmente.

Creio que respeito e educação devam seguir uma mão dupla.

Sinto-me à vontade por ser assim...

Outro dia, quando ainda escrevia sobre a minha personagem Jussara do texto A ESPOSA INFIEL E O AMIGO CHANTAGISTA (1ª à 10ª parte), comentava com um amigo ao telefone algumas coisas que haviam acontecido na décima parte, então ele me disse: “Nossa você fala de uma maneira tão natural, como se estivesse trocando de roupa ou comprando uma mercadoria no supermercado.”

As pessoas que comentaram este conto-novela acharam uma loucura total!

Em minha opinião, sexo deve ser dessa maneira: não precisa hora marcada, não necessita de compromisso formal com o outro e nem necessariamente estar apaixonado.

Entretanto, quando o amor e o sexo caminham lado a lado, o êxtase em si é mais completo.

Gozar deve ser como o simples fato de pesar uma mercadoria. Embora não precisamos pagar para tê-lo!

Sentimentos e sexo devem ser misturados!

Não gosto do meu prazer limitado...

A repressão no momento do sexo me castra, o parceiro agindo assim, faz-me coagida. Como se fizesse algo forçado.

No sexo é imprescindível ter liberdade, de pensamentos e de movimentos...

Mesmo presa... Tendo sua seu pênis fincado em um de meus orifícios, gosto de me sentir livre, possuir as mãos soltas e me tocar ou então acariciar o corpo do parceiro em uma troca mútua.

Gosto me sentir dirigida pelo parceiro...

Enlouqueço quando me pede para gritar com mais vigor... Falar palavrões que somos incapazes de pronunciar em público... Gemer... Sussurrar...

Compartilhar sensações, deixar a volúpia transigir e transmutar no espaço físico de nossos corpos, como se fosse corrente elétrica passeando em nossas peles como em forma de arrepios.

Apenas uma mulher...

É o que sou querendo viver as sensações...

Buscando realizar as fantasias e os anseios de que pede o meu corpo.

2 comentários:

Conde Vlad disse...

Em toda sociedade há os moralístas de plantão, que de moralístas não tem nada, são apenas pessoas invejosas e frustradas por não ter as condições necessárias de ter a liberdade sexual desejada.

Acho que nos textos, ainda que ficção devemos expor aquilo que nos dá prazer, fatos inusitados, algum lance que nunca poderia ser feito na realidade (Talvez sim, Talvez não), como por exemplo transar no setor de trabalho. Situações que podem ser tão perigosas, e que raramente podemos executar na real, é bom expor em contos. Avilta o tesão.

E é claro... as trocas de experiências reais que também é um exercício natural para atiçar o tesão. Imagina depois de uma roda de Chopp com papos de sexo, você adentra no carro daquele carinha tesudo que tu tá querendo pegar e paga um boquete alí mesmo, e o polícial bate no vidro do carro e dá uma dura. rsrs... Excitante não?

Acho que nem sempre a ficção está tão distante da realidade, e sendo nós humanos com aprazíveis vontades idôneas ideológicamente, podemos sim realizar todas as fantasias que vier na mente.

E foda-se o espião alheio... ele que venha fuder ou dá lugar para outro. rsrs...

Beijos do Conde.

Lord Crow disse...

Letras e frases, minha querida, são como jardins e flores... sendo assim, esses seus contos, essas silabas que voam entre nossos corpos ao qual vc as inicia nesse voo, são perfeitos. delirantes, quentes... feitos de amor e gozo. uma mulher como vc, completa, deve ser apaixonante te-la na cama (com todo respeito)... desejo-ti... hum... que escreva muito mais. e lambuze-nos por muito mais tempo.
bjusssss