domingo, 30 de janeiro de 2011

TENHO SEDE



Do teu corpo tenho sede,
A louca ânsia de beber.
Em tua fonte me acabar...
De me afogar em teu mar.
Ter de volta o meu prazer,
Não há nada que me impede.


O teu líquido me sacia,
Como a luz ilumina o dia.
Rejuvenescendo o meu desejo,
Fazendo ter no sexo lampejos.
É meu vício sem ser letal,
A entrega de um jeito natural.


Não quero ficar aqui à míngua,
Almejo sentir quente a tua língua.
Em volúpia no sessenta e nove,
O gozo ao ápice, o que comove.
Mensurar sem nenhum sacrifício,
Todos os meus pequenos orifícios.

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