sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Não mais um pseudônimo (será) ?



Este é o seu nome:

Jardel...

Agora revelado!

Quem protegido através de vários pseudônimos proporcionou-me a inspiração de escrever alguns contos narrando as nossas aventuras sexuais.

Foi a casualidade quem o apresentou a mim. Ou será a mera coincidência que o trouxe para fazer um serviço em minha residência?

Não sei o que de fato aconteceu, mas sem ao menos percebermos, encontrávamos envolvidos.

O homem em sua maneira simples me ensinou sem qualquer resquício de pretensão a ser a pessoa que sou hoje, resgatando a mulher que se encontrava adormecida dentro de mim.

A mesma mulher que depois de relacionamentos frustrados se fechou em seu casulo. Porém, Jardel mostrou-me uma nova maneira, a de olhar sobre um novo prisma a vida e também o sexo.

Sim! Por que não o sexo?

Será que só podemos obter uma relação sexual com nossos maridos e namorados?

Por que não transar com alguém que se tenha vontade? Com o namorado ou ex alguma coisa... O amigo... Com um carinha que se conheceu há pouco?

A minha concepção de vida mudou da água para o vinho.Pois com ele descobri que o sexo é algo transcendental e, basta duas (ou mais) pessoas estarem em sintonia para haver a sua realização.

No meu pensamento não existe transar com alguém só por transar. Faz-se necessário a entrega... A doação... Pra que possamos alcançar o âmago.

Não me privo da minha essência...

Jardel me reconstruiu da sua forma:

“- Jamais se apaixone por mim!”

“- Não crie expectativas!”

“- Estou aqui hoje. E não terei a certeza de estar amanhã.”

Mas como não criar expectativas com este homem?

Nós dois... Perfeita sintonia na cama e fora dela.

Relembro que fazia piruetas, dava cambalhotas... Fazia a posição mais impossível que a física poderia imaginar. Realmente me transformava na rainha do kama sutra, como ele mesmo me designava.

De vez em quando bate uma saudade... Uma nostalgia... As brincadeiras... Os gritos quando me fazia gozar... Os sussurros...

Por onde andará Jardel?

Às vezes, em algum momento de carência bate o desejo de estar em sua companhia...

Será que ele me esqueceu? O meu jeito de moleca de quando me excitava?

Ele repleto de inseguranças... Marcas do passado...

Mas creio que preenchia algo em sua emoção, mesmo sendo no quesito sexo.

No maior clima estávamos quando pedi para ele comer o meu cu. Sentia-me pronta para compartilhar com ele... Tudo... Por completo...

Como me sentia bem quando estávamos entre quatro paredes.

E as loucuras que fazíamos para nos encontrar? As histórias contadas no trabalho para dar uma escapada do expediente... As fugas de carro... Os sequestros depois do horário de trabalho...

Tudo era novidade e aprendizagem.

Com este homem deixei todos os tabus caírem ao chão e não voltei e nem ao menos me agachei para pegá-los. Continuam lá... Ao chão... Sobre terra e poeira.

Ainda tenho muito de Jardel em mim... Toda a sua vontade de viver... Toda a sua doação... O desejo de estar comigo até o momento adequado.

A restrição que me fez para não me apaixonar era devido a sua condição de casado. Para mim, nada importava... O que valia era quando estávamos juntos... O tesão que incendiava em meu corpo... A maneira que me tratava. O respeito, a amizade... O carinho era mútuo.

Dessa forma a nossa química era perfeitamente explosiva. Jardel me levava às alturas.

Em todas as formas sexuais.

Quando praticava sexo oral com ele, tomava o cuidado para não engolir o seu gozo. Mas como sempre fui uma garota muito levada, lembro-me que para provocá-lo, depois dele gozar entre meus lábios, fiz questão de lhe mostra o líquido que continha em minha boca e depois o engoli. Nossa! Como ele me chamou de louca! Mas com certeza amou a minha ousadia.

Qual é o homem que não deseja encontrar uma mulher sem frescuras na cama?

Uma mulher que se entrega tudo nas primícias do êxtase e da libido.

Jardel soube abrir os meus cadeados...

Soube tocar a minha alma.

Como costumo dizer:

Nada aconteceu por acaso!

Já que este não existe.

Há sempre uma explicação...

Não venha me dizer que sexo é uma coisa e que o amor é outra.

Não são linhas paralelas e, sim cruzadas que sempre se tocam em um momento da vida. Pode ser para sempre, por um curto período. Assim como aconteceu com Jardel.

No entanto, o que houve de melhor, ainda existe entre nós dois, embora que tenhamos tomado caminhos diferentes.

Jardel...

Sempre estará  em mim...

E eu nele!


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