sábado, 2 de novembro de 2019

Sonho meu (reverenciando o valente)


Realmente não sei o que acontece entre Otávio e eu.
Além da amizade, não há algo mais formal, apenas amamos desfrutar da força avassaladora do sexo que permuta as nossas essências.
Por coincidência, ao me ligar, encontrava-me em um bairro bem próximo ao seu. Só em nos falarmos pelo celular, já surge aquele tesão que tira qualquer um da razão.
Não perdemos tempo, e ele foi me encontrar no endereço em que me encontrava. De carro tudo fica mais fácil.
***
Tenho uma fissura por seu cacete, mal me acomodei no banco do carona, Otávio pensou que eu iria lhe beijar. Mas coloquei a mão em sua bermuda e ao colocar o cacete para fora, foi então que eu o beijei e o suguei... Ele soltou um gemido!
- Que delícia! – Eu lhe falei.
- Você é mesmo uma louca! – Ele me elogiou.
Otávio mal podia se concentrar na direção comigo o chupando e apertando o seu saco.  Por ora sentia a umidade entre os meus lábios e também entre as minhas pernas.
- Para onde está me levando! – Eu o indaguei.
- Vou te levar para um lugar, aonde o serviço é de primeira qualidade! – Ele me respondeu.
- Pode deixar que eu farei por merecer! – Eu lhe falei.
- Bom se continuar assim, nem chegaremos aonde quero! Vou encostar o carro no meio da rua!  - Ele me falou, tentando respirar.
- Só não quero ser presa por atentado violento ao pudor! – Eu lhe falei bem séria.
- Estou brincando. Quero aproveitar o máximo tudo e até o valente! – Foi a vez dele se explicar com um sorriso cínico nos lábios.
***
Ao chegarmos, ele me avisou que estávamos em sua casa.
Mal guardou o carro na garagem, comecei a me despir e ele seguiu em minha ideia. As roupas ficaram espalhadas por cima do carro, misturadas.
Otávio me chamou e rapidamente cruzamos a casa e me deparei com mais uma varanda nos fundos, com algumas plantas. Palco memorável para a nossa interação.
Ao me sentar em uma cadeira com as pernas abertas, ao mesmo tempo em que o chupava, eu me tocava.  Ele ia se entregando... Rendendo-se em minhas carícias. A boceta quente e escorregadia se derramava entre os meus dedos. Ele segurava os meus cabelos em um rabo de cavalo para melhor firmeza de meus movimentos.
Enlouquecia-o!
Ao me levantar apoiando as mãos na cadeira, empinei bem a bunda e me ofereci com gosto a ele.
Primeiro o que recebi foi uma tapa bem dada em minha coxa, em seguida um puxão de cabelo, o que facilitou com o coque que tinha feito. Ao se agachar, arreganhou as minhas nádegas e lambeu em cheio a boceta deslizando até chegar ao rabo que, recebeu uma cusparada e de uma só vez enfiou os dedos ali...
Otávio me fustigava...
Adoro essa sensação.
Ao parar veio em minha direção e o sorvi até o talo.
E, ao se direcionar novamente atrás de mim, enfiou os dedos e em seguida, penetrou de uma só vez na boceta... Deslizando!
Eu tentava me equilibrar usando uma das mãos, já que com a outra eu me tocava.
Otávio me açoitava com fome... Com tamanha gula... Na ferocidade, mas degustando cada pedacinho de minhas entranhas.
Aquele lugar me passava uma energia muito boa. Talvez fosse pela natureza ali presente.
A cada novo solavanco em meu corpo, crescia uma volúpia dentro de minha essência selada com a de Otávio, como uma fonte inesgotável que nos abastecia e continua a nos abastecer.
Os meus gemidos me denunciavam...
Os meus sussurros se impregnavam ainda mais nas paredes de nosso tesão. Podia ver, nas vezes que olhava para trás, no seu semblante de macho que me fodia.
Uma mistura animalesca de excitação com a suavidade de quem explora ao máximo o sabor da comida que lhe é servida.
Entretanto, rendi-me ao gozo...
Otávio me segurou pelos quadris e me puxou de encontro ao seu corpo, além de me e tocar ele friccionava o clitóris que pulsava nos seus dedos.
As minhas pernas tremiam...
Ele me apoiou no muro da varanda, com o meu corpo semi inclinado, continuava a me socar. A boceta se fazia, mais inchada, vermelha e quente.
Eu apertava os meus seios e os lambia... Quanto frenesi para tamanha cumplicidade.
Otávio mesclava o ritmo de seus movimentos: Acelerava para me sentir totalmente entregue, ou diminuía o seu compasso sentindo-o completamente meu... Outra vez se precipitava.
Os meus gemidos cresciam...
Ele continuava com tapas...
Xingava-me...
Eu também lhe falava palavrões...
Eu lhe pedia para me morder e, por vezes, sentia os seus dentes cravados em minhas costas.
Ao sacudir a cabeça, o nó do cabelo se desfez e ele os juntou em mãos...
O suor escorria em nossos corpos naquela tarde de primavera.
E, segurando com mais firmeza em meus quadris, projetou ainda mais o seu corpo de encontro ao meu. E jorrou toda a porra que estava represada.
Satisfeito, ao menos naquele momento, fiz com que se sentasse e me ajoelhando segurei como se adorasse o seu cacete, em seguida lambendo-o todinho. Otavio se extasiava com a minha libido e, deixei-o seco novamente... Concluindo o meu deleite, sentei sobre o seu colo, encaixando-me de frente a ele, esfregando a boceta em seu sexo, realizando brincadeiras.
- Você já está querendo mais gulosa? – Ele me indagou sério.
- Claro que sim! – Eu o respondi.
- Estou de acordo. Mas antes vamos tomar um banho! – Ele continuou me dando uma ordem.
Otávio se levantou carregando-me no colo, até o banheiro.
Em todas as vezes que nos encontramos para “namorar”, esta foi a primeira vez em que não aconteceu em um quarto de motel.
Como sou uma espoleta, o nosso banho a dois foi em meio a muita curtição e saliências. Não demorou para que também nos devorássemos dentro do Box.
Ao sairmos do banho, Otávio me emprestou uma de suas camisetas de bandas de metal, dizendo que combinava mais comigo.
Passada um pouco mais da nossa euforia, ele vestiu uma bermuda e foi até a garagem para recolher as nossas roupas. Eu o acompanhei, mas como havia uma rede disposta na varanda principal, eu me deitei.
- Já está cansada? – Quis saber ele ao retornar.
- Só meio lânguida... – Foi a minha vez.
Otávio só teve o tempo de jogar as roupas na espreguiçadeira ao lado, colocando-me sentada na rede, com os pés para o lado de fora, apoiados no chão, abaixei a sua bermuda.
- Viu como é gulosa? – Ele me perguntou brincando.
- Você que me deixa assim... – Eu o respondi entre os dentes.
- Pode engolir! É todo seu! – Ele me ordenou.
- Não seja por isso! – Eu exclamei.
Ele terminou de retirar a bermuda, ficando totalmente livre para mim.
Eu o lambia... Sugava... Ele forçava o cacete de encontro a minha garganta. O que me fazia ficar um tempo sem respirar. Causava-me certa ânsia...
Eu notava que as minhas reações despertavam mais o tesão em Otávio.
Levantei-me da rede, e como a minha bunda empinada para o alto, sugava o seu membro.  Batendo-me na bunda procurou o meu buraco para dedilhar.
- Que tesão do caralho! – Eu lhe dizia.
- Continua gulosa! – Ele me pedia.
Respondi-lhe com as minhas expressões corporais.
Otávio começou a acariciar as minhas costas... O meu pescoço... E sem nenhuma pressa arrumou os meus cabelos em suas mãos... Puxando-me, fez com que seguisse para a espreguiçadeira, deitando-me de bruços.
Ao abrir as minhas nádegas, ele enfiou os cinco dedos em meu orifício... O que me fazia gemer... Rebolar... Mordia os meus lábios para não gritar!
Otávio sabe perfeitamente do que eu gosto na cama... Que aprecio um pouco de dor. Nada de lubrificante... Um sexo anal para ser bom e bem feito não se faz uso desse artifício. O próprio corpo vai delineando e mostrando o caminho para o prazer. E para que haja a transmutação, é necessário somente um pouco de paciência. Ele me conhece e muito bem!
Com a outra mão, verificou o grau de minha excitação...
E eu me convertia em cachoeira.
Estávamos na frente da casa, na entrada do quintal principal. Como na espreguiçadeira não daria altura, ele fez como da outra vez, apoiando-me no muro. Mas lembrem-se, na parte da frente. E os vizinhos? Que vizinhos? Quem se importaria?
Ao direcionar a ponta de seu cacete na minha direção, Otávio foi me invadindo bem devagar. O pau retesado, aos poucos foi abrindo a sua trilha... Fazendo a pele arrepiar.
- Quero ver se você é gulosa agora! – Ele me desafiou.
- Safado! Você sabe que sim! – Eu o expliquei.
Ele pegou as minhas mãos que estavam no muro e, puxando-as para trás fez com que me invadisse de uma só vez... A dor aumentou um pouco, mas aguentei firme. Os seus movimentos cessando, o incomodo foi se acalmando até dar espaço ao prazer...
Engatados, Otávio fez com que caminhasse podendo ficar visível para algum espião. Eu sei que ele estava adorando fazer aquele jogo. Quem sabe, não desejasse um voyeur para a nossa transa?
Como a passagem ficava bem no centro da varanda, seria bem possível algum curioso ficar nos espreitando.
Ele arremetia de encontro as minhas carnes... O meu rabo ardia... Saia e entrava... Com a entrada de ar, dava pressão. E ao me segurar pela cintura, levou-me para fora da varanda e apoiando as minhas mãos no muro.
Eu rebolava... Esfregava-me em sua tora. E se afastando de mim, pediu para que desfilasse nua em pleno quintal. A garagem ficava na parte da frente mais a esquerda. Estava quase anoitecendo, porém, o tesão ditava as suas regras.
O meu corpo claro recebia ainda os últimos raios de sol que teimavam em brincar com o anoitecer. Os meus cabelos ondulados e compridos, cobrindo parte de meus seios... Caminhava sob o olhar atento de Otávio que ao me aproximar dele, puxou-me e ao me colocar de costas para ele, abriu as minhas nádegas e ficou observando o resultado do que fizera. E segurando-me pelos quadris, arremeteu-se em meu entremeio.
Nas pontas dos pés empinei bem a minha bunda branca e recebi uma deliciosa tapa, o que fez com que sentisse uma ardência na pele. Otávio saiu me rasgando com a sua tora. Eu me agarrava ao muro para receber as suas estocadas. Ele mordia as minhas nádegas e aquilo me causava um frisson. A sua mão percorria pela boceta, brincando com o clitóris. Um pé sobre o degrau dava-me certa comodidade. Otávio arremetia freneticamente e, como é do jeito dele, cessava um pouco as suas oscilações para me sentir, eu o mordia com a minha boca anal, exercendo pressão em sua ferramenta.
- Hum... Que delícia! – Eu gemia.
Mas a vontade era de gritar, xingar, mas não podíamos chamar atenção.
Otávio enfiava os dedos na boceta e eu apertava os meus seios, em um dado momento, eu usava o artifício de morder a minha mão para não gritar. E continuava a receber as suas arremetidas em meu corpo.
O meu sexo mais inchado implorava por satisfação. Ao me tocar, não deu outra, deixei-me expandir em um gozo intenso... Contorcendo-me todinha... Mas não parei.
A boceta pulsava...
O cu se contraia, mordiscando a sua tora.
Otávio apertava os meus seios...
Colando-me em seu corpo me estocava com mais anseio, até que o senti exsudar, enchendo o meu rabo de leite. Amolecendo-me... Deixando-me mais uma vez em êxtase.
Há uma troca corporal nessa miscelânea de fluídos.
Os nossos corpos falam por si só em um intercâmbio de lascívia. Em energias que se complementam... Essências que se entregam e se doam.
Otávio continuou me sentindo e eu o sentindo... Carícias mútuas, mesmo estando de costas para ele, porém, a energia se conectava por cada poro de nossas peles, desenhando atalhos invisíveis, mas que de um modo ou de outro, reconhecíamos.
Ao notarmos que as nossas respirações se acalmaram, ele saiu de mim, segurando a minha mão e girando o meu corpo, ao olhar em seu rosto, percebi que estava no lugar que deveria estar e desfrutando em paz de nossos corpos.
Ao me abraçar, ele deslizou as mãos em minhas costas e direcionou o dedo em meu valente.
- Depois a gulosa sou eu? – Eu lhe indaguei sorrindo.
- Você é a gulosa! E ele é o meu vício! – Otávio admitiu.
- Podemos entrar? Você terá muito tempo para aproveitar e reverenciar o meu valente (cu). Afinal, não é assim que você o chama?– Foi a minha vez de indagá-lo.
- Olha que mal educado eu sou! Nem te ofereci nada! Vou preparar um lanche... – Ele continuou.
- Como não me ofereceu nada? E você? Foi a minha entrada. – Eu lhe falei.
- Gulosa... – Ele me falou sorrindo.
- Que tal um chá? Aí continua comendo a minha rosquinha... – Eu sugeri.
- Boa pedida. Rosquinha combina com chá! – Ele continuou.
- Estou brincando! Preciso de algo para me refrescar. Mas você pode comer a minha rosquinha, ou melhor, o meu valente quando quiser! – Eu me coloquei a sua disposição.
- Quando quiser... É? Pode ser agora? – Ele quis saber.
- Delícia... Mas já? – Eu perguntei curiosa.
- Acho melhor repetirmos o banho... Depois você me serve a rosquinha na cozinha... –Ele me falou.
- Combinado! – Eu lhe falei, dando uma chupada em seu cacete.
Já havia anoitecido...
A lua cheia despontava no céu...
E na casa de Otávio havia muitos cantinhos a serem explorados, ainda mais para uma mente criativa e fértil como a minha.
Como prometido, recolhemos as nossas roupas e tomamos mais uma ducha.
Enquanto preparávamos algo para repor as nossas energias, servi a minha rosquinha sobre a mesa.
Nada melhor do que está com a pessoa que se deseja. E com ela aproveitar deliciosos momentos.
Ao amanhecer, eu acordei nua, ao lado de Otávio.
E, claro, antes de retornar a realidade e sair do conto de fadas, entreguei-me a ele novamente o meu valente, mesmo ardido, de tantas aventuras do dia anterior.
E só ele, em sua maestria, sabe reverenciá-lo como deve ser!


Um comentário:

Crônicas do Imperador disse...

Otávio é um homem de sorte, e dessa forma, enaltece-se a máxima que diz que "amigo é pra essas coisas", também...